São Paulo, quarta-feira, 13 de novembro de 2002

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São Paulo "abre portas" para clubes europeus

DA REPORTAGEM LOCAL

A diretoria do São Paulo resolveu colaborar com o assédio de clubes europeus a seus jogadores, que lideram o Brasileiro.
Ontem, o treino foi visto por três funcionários do Bayern de Munique. Segundo o supervisor do futebol do clube, Marco Aurélio Cunha, a presença de "olheiros" de times estrangeiros será rotineira a partir de agora.
"A nossa temporada está chegando ao final, e o pessoal lá de fora quer ver os jogadores brasileiros em momentos decisivos. Eles querem ir aos treinos para ver o atleta de perto, ver a estatura, o porte físico. Isso vai acontecer muito agora", declarou Cunha.
Carlos Augusto de Barros e Silva afirmou que o trio pediu autorização para ir ao CT. "Eles não fizeram proposta, mas, por trás disso, está o interesse em algum atleta", disse o diretor de futebol do clube.
Ainda segundo o dirigente, empresários italianos já acompanharam partidas do São Paulo contra Santos, Lusa e Guarani.
O presidente são-paulino, Marcelo Portugal Gouvêa, acredita que a presença de representantes dos europeus no CT pode melhorar o rendimento do time. "Acho que os atletas podem ficar mais motivados com a presença deles."
Porém, antes de presidir o clube do Morumbi, Gouvêa criticava a presença de empresários no CT.
O meia-atacante Kaká, 20, é o são-paulino que mais chama a atenção dos europeus. Mas a diretoria do São Paulo diz que só libera o jogador por US$ 20 milhões, valor da multa rescisória estipulada em seu contrato.
Ontem, o goleiro Rogério treinou e não sentiu dores no joelho direito. Assim, deve enfrentar o Vitória, amanhã, no Morumbi.



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