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São Paulo "abre portas" para clubes europeus
DA REPORTAGEM LOCAL
A diretoria do São Paulo resolveu colaborar com o assédio de
clubes europeus a seus jogadores,
que lideram o Brasileiro.
Ontem, o treino foi visto por
três funcionários do Bayern de
Munique. Segundo o supervisor
do futebol do clube, Marco Aurélio Cunha, a presença de "olheiros" de times estrangeiros será rotineira a partir de agora.
"A nossa temporada está chegando ao final, e o pessoal lá de fora quer ver os jogadores brasileiros em momentos decisivos. Eles
querem ir aos treinos para ver o
atleta de perto, ver a estatura, o
porte físico. Isso vai acontecer
muito agora", declarou Cunha.
Carlos Augusto de Barros e Silva
afirmou que o trio pediu autorização para ir ao CT. "Eles não fizeram proposta, mas, por trás disso,
está o interesse em algum atleta",
disse o diretor de futebol do clube.
Ainda segundo o dirigente, empresários italianos já acompanharam partidas do São Paulo contra
Santos, Lusa e Guarani.
O presidente são-paulino, Marcelo Portugal Gouvêa, acredita
que a presença de representantes
dos europeus no CT pode melhorar o rendimento do time. "Acho
que os atletas podem ficar mais
motivados com a presença deles."
Porém, antes de presidir o clube
do Morumbi, Gouvêa criticava a
presença de empresários no CT.
O meia-atacante Kaká, 20, é o
são-paulino que mais chama a
atenção dos europeus. Mas a diretoria do São Paulo diz que só libera o jogador por US$ 20 milhões,
valor da multa rescisória estipulada em seu contrato.
Ontem, o goleiro Rogério treinou e não sentiu dores no joelho
direito. Assim, deve enfrentar o
Vitória, amanhã, no Morumbi.
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