DA REPORTAGEM LOCAL

Pelo menos 150 atletas devem ganhar atenção especial da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos nos dois próximos ciclos olímpicos.
Para melhorar o desempenho da natação nas Olimpíadas de Londres, em 2012, e do Rio, em 2016, a entidade planeja ampliar o leque de nadadores que recebem hoje apoio direto. Atualmente, a atenção principal dos dirigentes fica concentrada na seleção nacional.
A ajuda, no entanto, não deve significar distribuição de verba. "Com essa peneira, vamos dar total assistência a esses atletas. Não é dinheiro, não, é consideração. É o atleta saber que está sendo olhado e que não é mais um, que é uma referência", afirma Coaracy Nunes Filho, presidente da confederação.
"Da quantidade vamos tirar a qualidade", completa ele.
Desse grupo de atletas, cerca de 50 serão escolhidos como futuros candidatos a vagas na Olimpíada de Londres.
Os outros cem serão trabalhados para os Jogos do Rio.
Além de acompanhamento de desempenho em competições e treinamentos, a confederação deve ajudar os atletas com exames médicos.
A entidade planeja realizar um levantamento de dados de todos os nadadores da base.
Paralelamente a isso, a CBDA terá de acompanhar também nadadores da seleção atual e que ainda poderão estar na ativa em 2012 e 2016.
Hoje, nadadores da equipe também recebem ajuda individual dos Correios, principal patrocinador da confederação.
A entidade planeja ainda outras ações para tentar capitalizar os resultados de Cielo. O técnico do brasileiro, o australiano Brett Hawke, por exemplo, fará clínicas de natação durante a disputa do Open, que começa na quarta-feira, no Pinheiros, em São Paulo.
Coaracy declara que quer aproveitar os holofotes para conseguir pelo menos mais um patrocinador para a confederação. Hoje, a verba recebida dos Correios é a principal fonte de renda da entidade. "Nós estamos quase fechando com uma empresa de São Paulo", declara o dirigente. (ML)


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