São Paulo, terça-feira, 14 de março de 2006

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PAINEL FC

Vingança
Não foi à toa que Antônio Lopes referiu-se só a Kia Joorabchian e a Paulo Angioni ao anunciar sua demissão. Ele crê que Alberto Dualib o fritava havia muito tempo. Ignorou o presidente corintiano no anúncio para deixar claro que, na sua opinião, quem manda é a MSI.

Nó tático
Amigo de Lopes conta que o treinador previu uma pressão insuportável de Dualib, mesmo da Europa, para derrubá-lo depois da derrota no clássico com o São Paulo. Por isso, antecipou-se e pediu demissão.

Passado e futuro
Os constantes problemas enfrentados por Vanderlei Luxemburgo em sua vida particular, como a dívida cobrada na Justiça por Edmundo, estão entre os motivos que fazem a cúpula da MSI não querer contratá-lo. Outro é a aposta da empresa de que após a Copa o técnico santista assumirá a seleção.

Pito
Conselheiros são-paulinos foram repreendidos pela PM ao provocarem, do estacionamento deles no Morumbi, corintianos que deixavam a arquibancada. Mostravam, com os dedos o número 3, em referência ao tri da Libertadores e do Mundial. A resposta foi uma chuva de copos com um líquido amarelado.

Rainhas da Inglaterra
Viraram motivo de piada cargos criados por Affonso della Monica no Palmeiras, como o de assessor de relações internacionais. Os conselheiros acreditam que são postos decorativos.

Tropa de choque
A cúpula da CBF aposta na aliança com o paraguaio Nicolás Leoz, presidente da Conmebol, e o argentino Julio Grondona para assegurar já no fim de 2006 a Copa de 2014 no Brasil. Crê que ninguém na América terá coragem de peitar o trio formado com Ricardo Teixeira e se candidatar a realizar o evento. A inscrição termina em dezembro.

Vôo solo
Se tudo sair como nos sonhos de Teixeira, o Brasil só não recebe a Copa se tiver dificuldade para cumprir as exigências do caderno de encargos da Fifa, a ser entregue em 2007. Porém, se for mesmo candidato único, o país terá tranqüilidade para trabalhar no projeto.

Só no papel
Parceira tradicional da CBF, a Sport Promotion sugeriu a criação de uma área na Alemanha durante a Copa do Mundo para eventos ligados à seleção. A idéia do "Espaço Brasil", um lounge verde-amarelo para recepcionar famosos, foi descartada por conta de várias limitações impostas pela Fifa.

Barreira
O maior obstáculo foi a preocupação da Fifa em impedir que produtos concorrentes de seus patrocinadores tenham suas imagens associadas ao Mundial.

Comitê
Por sugestão do Flamengo, o C13 criou ontem comissão formada por seus fundadores e mais três times para analisar os estudos que serão usados na produção de critérios técnicos para a divisão das cotas de TV. O status quo seguirá até 2007.

Quórum mínimo
Embora tenha 16 membros, o comitê funcionará a partir da reunião de seis integrantes. O presidente será Fábio Koff.

À prova de som
O C13, com nova sede paulistana, livrou-se do constrangimento causado por berros de cartolas, como Eurico Miranda. Agora tem auditório afastado do saguão. Antes usava uma das áreas comuns de um edifício, assustando vizinhos.

Cara a tapa
Edilson Pereira de Carvalho, autor da autobiografia "Cartão Vermelho" e que temia reação do público, estará amanhã na Bienal do Livro.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do atacante Felipe Adão, filho de Cláudio Adão e hoje no Botafogo, sobre sua saída do Vasco:
- [No Vasco] se você não for assinado com algum dirigente, não tem muitas chances.

CONTRA-ATAQUE

Ao pé da letra

Durante a década de 90, o famoso técnico de boxe Lou Duva teve como pupilo John John Molina, que sob seu comando se tornou campeão e até desafiou o badalado Oscar de la Hoya.
Porém algumas vezes o fato de serem oriundos de culturas distintas provocou problemas ao relacionamento entre treinador e pugilista.
Certa vez, Duva instruiu a seu lutador que corresse até encontrar um farol, chamado popularmente nos EUA de "luz vermelha", e que aí retornasse ao campo de treinamento.
Horas depois, nada de Molina voltar. Quando Duva retornou ao hotel, recebeu uma chamada a cobrar do pupilo, que a esta altura já estava a muitos quilômetros e totalmente sem fôlego.
- Todas as luzes que vi estavam verdes, justificou o obediente -e literal- Molina.


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