São Paulo, segunda-feira, 14 de março de 2011

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PAINEL FC

EDUARDO OHATA E BERNARDO ITRI - painelfc.folha@uol.com.br

Aliado inusitado

A Record lançará mão de seus direitos sobre o Pan de Guadalajara para tentar convencer cartolas do futebol a assinar com ela em negociações individuais. Já preparou e lança nos próximos dias um extenso pacote de promos e programas especiais sobre a competição continental. O objetivo é mostrar que também sabe vender bem um produto esportivo e que por isso patrocinadores dos clubes não precisam temer troca.



Trauma. Executivos da Record se cansaram de ouvir que cartolas não levam em consideração apenas o dinheiro na negociação, mas o valor agregado de ter os jogos transmitidos pela Globo. Um dos bordões dos dirigentes de clubes é que os patrocinadores fazem pressão para prosseguirem na Globo.

Mão no bolso. Dirigente de um dos quatro grandes clubes de São Paulo ouviu de um emissário da Record que a emissora está disposta a pagar US$ 50 milhões (cerca de R$ 82 milhões) para transmitir as partidas de seu time.

Valor agregado. A oferta da Globo foi um pouco menor, porém inclui um bônus, o que diminuiria a diferença entre os valores. O restante, segundo observador da negociação, seria coberto pelas vantagens de ter partidas transmitidas pela Globo.

Ele voltou. Oposicionistas palmeirenses sugeriram, em tom de ironia, que Arnaldo Tirone dê procuração a Mustafá Contursi para representá-lo quando a situação ficar difícil no clube. Referem-se às viagens do presidente no passado recente.

Já vai? O ex-gerente jurídico do Santos Mario Mello quer anular na Justiça o novo estatuto do clube. Diz que, pelo Código Civil, a votação que o alterou deveria ter seguido a eleição do presidente, com voto secreto. Mas, no fim de semana, ele foi aberto.

Fiado só amanhã. Um dos principais executivos do grupo Guia, Walter Schalka, não votou. Inadimplente, regularizou a situação no próprio sábado, porém sem tempo para conseguir votar.

Apelido. O nome do zagueiro Marquinhos, da seleção sub-17, virou assunto de família. Sobrinho de Alvaro Aoás, dono do Bar Brahma, foi aconselhado pelo tio e pelo irmão Luan, ex-jogador da base do Corinthians, a trocar para Marcos Corrêa.

Variedade. Preferem sem o diminutivo pelo qual é conhecido no Corinthians, onde joga desde os nove anos, e sem o Aoás, que consideram de difícil pronúncia. E, no site da CBF, o nome do zagueiro aparece escrito de duas formas diferentes: Marquinhos e Marquinho.

Colaboraram LEONARDO LOURENÇO e MARCEL MERGUIZO, de São Paulo


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"Além de Pinóquio, tem péssimo humor. Seu slogan deveria ser "nada de graça"".
LUIS ALVARO OLIVEIRA RIBEIRO
sobre Marcelo Teixeira, ao dizer que o pool de R$ 40 mi por Neymar só vale após a aprovação do novo estatuto e negar que tenha vendido o atacante a diretores



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