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Culpado por morte de Senna, Head não será punido
DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
A Suprema Corte italiana
confirmou ontem que Patrick
Head, diretor técnico da Williams, é responsável por homicídio culposo (sem intenção)
pela morte de Ayrton Senna,
em 1º de maio de 1994.
O dirigente inglês, no entanto, não terá de cumprir pena
porque o crime já prescreveu.
O brasileiro morreu durante
o GP de San Marino daquele
ano, depois que seu Williams
chocou-se contra o muro da
curva Tamburello, em Imola.
De acordo com a sentença
proferida ontem, "a causa do
acidente foi a ruptura da barra
de direção, causada pela modificação mal projetada e executada, conduzindo a um comportamento culposo e omisso
de Head, já que o acontecido
era previsível e evitável".
Esta é a segunda vez que o tribunal julga o caso envolvendo a
morte de Senna. Em 14 de janeiro de 2003 um veredicto já
havia sido emitido, no qual
anulava as absolvições sugeridas pela Justiça de Bolonha em
22 de novembro de 1999, na
qual tanto Head como Adrian
Newey, projetista do time à
época, tinham sido absolvidos.
Mas, como o tribunal considerou que "houve falhas e contradições na absolvição", o processo foi outra vez aberto. A
apelação apresentada pelos advogados de Head foi negada.
No Bahrein, onde acompanha a Williams na terceira etapa deste Mundial, Head preferiu não comentar o caso.
Já Bruno Senna, sobrinho do
piloto, que estréia amanhã na
GP2, categoria de acesso à F-1,
falou que "ocorreu um erro,
mas faz parte do esporte".
"Ninguém pode saber quem o
cometeu, mas ele aconteceu. É
uma história de muitos anos
atrás", afirmou Bruno.
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