DO ENVIADO A ZELTWEG

A ordem dada pela Ferrari e a obediência de Rubens Barrichello causaram polêmica em Zeltweg.
Da mesma forma como alguns apoiaram o ato do brasileiro, outros disseram que nunca teriam essa atitude condescendente. Em comum, grande parte do paddock atacou a postura da Ferrari.
"Isso prova que a Ferrari é uma má equipe para qualquer piloto enquanto o Schumacher estiver lá", disse Juan Pablo Montoya, o mais novo desafeto do alemão.
"É algo que a gente nunca fez e que nunca vai fazer", declarou Ron Dennis, chefe da McLaren.
Para o brasileiro Tarso Marques, da Minardi, Schumacher pode "deixar" Barrichello ganhar uma corrida no final do ano caso conquiste o campeonato por antecipação. "Em condições normais, o Rubinho não ganha."
"Não sei se é errado, mas é normal uma equipe pedir para que o piloto dê passagem a outro com mais chances no Mundial", disse Luciano Burti, da Prost.
O regulamento da F-1 não proíbe esse tipo de ordem. Segundo documento publicado em 29 de julho de 1998, pelo Conselho Mundial da FIA, "não há restrições a decisões internas das equipes". A entidade só proíbe que duas equipes combinem ações para prejudicar uma terceira.
Esse documento foi emitido três dias depois do GP da Áustria daquele ano, quando Eddie Irvine quase parou sua Ferrari para deixar Schumacher lhe ultrapassar e atingir o terceiro lugar. Três anos depois, mudaram os nomes. A ordem foi a mesma. (FSX)



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