São Paulo, sexta-feira, 14 de maio de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

SAIBA MAIS

Grupo enfrenta "imperialistas" com 20 membros

DA REPORTAGEM LOCAL

O Luta Revolucionária, que reivindicou a autoria dos atentados em Atenas, segue a linha de antigos grupos terroristas gregos.
Radicais de esquerda e anarquistas, com políticas anticapitalistas e antiimperialistas, já foram responsáveis por centenas de ataques nos últimos anos.
Segundo fontes policiais, o Luta Revolucionária não deve ter mais de 20 membros e é sucessor do Células Revolucionárias, que já havia ocupado o lugar do Luta Revolucionária Popular, dissolvido em 1995.
O novo grupo apareceu em 5 de setembro, em um atentado em frente ao tribunal de Atenas que feriu um policial. Em março, reivindicou a ação contra o Citibank, na qual uma bomba foi desarmada pela polícia.
O grupo terrorista mais conhecido na Grécia é o 17 de Novembro, que atuou no país por quase três décadas, mas segundo o governo está sob controle, com as principais lideranças presas.
Em outubro, outro atentado atingiu o carro da família do deputado Yorgos Vulgarakis, que tem ligação com os organizadores dos Jogos.
Os autores da ação afirmaram, em nota, que a Olimpíada é "a prostituta das multinacionais" e que não trará benefícios à Grécia.


Texto Anterior: Trecho
Próximo Texto: Panorâmica - Futebol: Federação se desculpa com São Caetano, e América jogará no Azteca sem torcida
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.