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cada um na sua
Diversidade marca as listas da Copa
Nem todos os técnicos das seleções enviaram 30 nomes de atletas à Fifa, e o Brasil é dos poucos que não terão cortes
Treinadores mostram já em suas relações iniciais as suas predileções pelo ataque ou pela defesa e também as suas dúvidas para o Mundial
RODRIGO BUENO
DA REPORTAGEM LOCAL
Os treinadores das 32 seleções que vão jogar a Copa já começaram a mostrar as suas diferenças na forma de montar as
equipes nas listas iniciais de
convocados para o Mundial.
Nem todos mandaram 30 nomes de jogadores para a Fifa até
a última terça, prazo final dado
para a divulgação dos convocados. Os técnicos de Alemanha,
Coreia do Norte, Eslováquia,
México e Uruguai relacionaram menos atletas -os norte-
-coreanos, rivais do Brasil na
fase de grupos, só listaram 23.
Dunga nem falou sobre seus
sete "suplentes", que foram
anunciados pela CBF apenas
no final da tarde do dia 11. Ficou
a impressão de que, para a comissão técnica do time nacional, esses pouco importavam.
Américo Faria, supervisor da
seleção, chamou de "dúbio" o
regulamento da Copa no que se
refere às listas e à troca de atletas. Em junho, até jogadores fora das listas atuais poderão
substituir atletas lesionados.
Enquanto Dunga já tem seus
23 preferidos bem definidos,
30 seleções terão que fazer cortes nos próximos dias, até 1º de
junho, quando todos deverão
ter sua lista definitiva -a Fifa
divulgará no dia 4 de junho as
listas oficiais das equipes.
Além da variação no número
de chamados inicialmente, as
seleções já mostram certas tendências e algumas dúvidas nas
suas convocações. Se Dunga
definiu seus três goleiros (não
há jogador dessa posição entre
os sete "reservas"), Vicente del
Bosque, da Espanha, uma das
grandes favoritas ao título, está
entre cinco nomes: Casillas, De
Gea, López, Reina e Valdés.
Carlos Alberto Parreira, assim como Dunga, conta com só
quatro atacantes como opção.
Na contramão deles, Lars Lagerback, técnico de Nigéria,
mandou uma dezena de atacantes na lista para a Fifa.
A Grécia, mantendo o estilo
da Eurocopa-2004, apostará
muito na defesa. Na lista do técnico Otto Rehhagel, há 13 defensores na equipe, isso excluindo os três goleiros.
Muitos técnicos convocaram
atletas com lesões, alguns até
recém-operados. Atletas contundidos poderão ser trocados
até 24 horas antes da estreia.
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