São Paulo, quinta-feira, 14 de junho de 2001

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Teixeira sofre mais um ataque

DO ENVIADO A BRASÍLIA

No último dia de funcionamento da CPI da CBF/Nike, os deputados Jurandil Juarez (PMDB-AP) e Dr. Rosinha (PT- PR) conseguiram incluir no relatório de Sílvio Torres (PSDB-SP) mais um ataque a Ricardo Teixeira, presidente da entidade que empresta o nome à comissão.
Juarez afirmou que Teixeira deve ser processado pelo Ministério Público por ter mentido à CPI.
O dirigente, segundo ele, disse em depoimento que o contrato firmado entre a CBF e a empresa de bebidas AmBev não teve intermediários nas negociações.
Anteontem, o jornal "O Globo" revelou que a agência MB Promoções vai receber US$ 500 mil por ano por ter intermediado o acordo, que gerará, no mínimo, US$ 180 milhões em 18 anos à CBF.
O deputado paranaense disse acreditar que Renato Tiraboschi, dono da MB Promoções, pode ser sócio do presidente da CBF na empresa Swap, que foi investigada pela CPI.
Tiraboschi é amigo pessoal de Teixeira e ex-sócio dele no restaurante El Turf, no Rio, também investigado pela comissão.
A Swap, segundo os integrantes da comissão, é uma sociedade corretora de câmbio.
Deputados contrários aos petistas disseram que não há irregularidades nos negócios. Eles afirmam que o presidente da entidade foi mal interpretado.
Segundo eles, Teixeira disse que a CBF não pagou comissão no negócio, já que os US$ 500 mil serão pagos exclusivamente pela empresa de bebidas. (JAB)


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