São Paulo, sexta-feira, 14 de junho de 2002

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PERFIL

"Mascote" do time, Kaká sonha e reza na estréia em Copas

DOS ENVIADOS A SUWON

"Mascote" da seleção na Copa Coréia/Japão, o meia Kaká, 20, pensou que estava sonhando quando o técnico Luiz Felipe Scolari começou a lhe dar instruções à beira do gramado, aos 25min do segundo tempo.
Evangélico praticante, o jogador são-paulino não parou de rezar enquanto sonhava. Dois minutos depois, fazia sua estréia em Copas substituindo o meia-atacante Rivaldo.
"Ele me chamou, conversou comigo, deu as orientações táticas. E ali, enquanto eu esperava para entrar, foi legal, porque fiquei imaginando que aquilo era um sonho que estava se concretizando. Foi muito gostoso", contou Kaká.
"Eu também orei. Estou sempre orando. Na hora que entro, quando estou fora. Até jogando estou orando", disse ele, que não quis revelar quais orações fez. ""É muito pessoal."
Kaká avaliou que fez uma estréia "boa, que teria sido excelente se fizesse um gol".
Sem o gol, sua atuação foi marcada pela insistência em tabelar com Ronaldo, jogador com quem criou grande afinidade desde que chegou à seleção brasileira -o atacante da Inter de Milão brinca o tempo todo com o são-paulino, a quem batizou de "Kakito".
"Pelo meu posicionamento em campo, ele me procurou e eu o procurei para fazer tabelas. Mas foi só uma coincidência, pois eu fui fazer a função do Rivaldo. Procuro me entrosar com o time inteiro", afirmou o mais novo entre os 23 convocados por Luiz Felipe Scolari. (FV, JAB, PC, RD E SR)


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