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Vitória sem objetividade
FABIO TURA
DO DATAFOLHA
O Brasil ontem contra a
Croácia foi uma equipe que
passou certo e driblou muito.
Mas desarmou, chutou e lançou aquém dos demais times.
A equipe de Carlos Alberto
Parreira acertou 370 de 402
passes -eficiência de 92%, a
segunda melhor do Mundial.
Mas, prova da falta de objetividade, 38,1% dos passes foram trocados no campo defensivo. Quem se destacou foi
o volante Zé Roberto, perfeito
em todos os seus 36 passes.
Outro sinal de baixa produtividade: a seleção fez só nove
lançamentos: seu pior índice
em estréias desde 1994
-quando o time também dirigido por Parreira repetiu o
número de tentativas.
E, com 22 dribles, a seleção
só perde para Costa do Marfim no ranking geral.
O time exerceu fraca marcação contra a Croácia. Desarmou só 111 vezes -em
2002, por exemplo, a média
da equipe foi de 144,3 por partida. Como chegavam atrasado nos lances, os jogadores
também alcançaram o ingrato índice de maior número de
faltas da seleção em estréias
desde 1990: 20, ao todo.
Outro número de pequena
eficiência foi a quantidade de
chutes a gol: 15, o menor índice do time em estréias nas em
quatro Copas, repetindo o
número do time de Parreira
contra a Rússia em 1994. Poucos chutes, pouca pontaria: o
acerto de finalizações foi de
33,3%, só o 13º entre as 28 seleções que já jogaram.
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