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Penta mundial vê evolução, mas faz críticas
DA REPORTAGEM LOCAL
Pentacampeão mundial e um
dos maiores ídolos do skate nacional, ao lado de Bob Burnquist, o skatista Sandro Dias,
34, conhecido como Mineirinho, aponta melhorias no cenário brasileiro, mas diz que a falta de pistas atrapalha o desenvolvimento do esporte.
(CA)
FOLHA - Você vê evolução no skate
do Brasil nos últimos anos?
SANDRO DIAS - Acho que melhorou nos últimos três ou quatro
anos. Agora temos mais eventos e maior apoio aos skatistas
como esportistas. Na época em
que comecei, o único jeito de
evoluir era ir morar nos Estados Unidos. Atualmente temos
profissionais que começaram e
continuam por aqui, mesmo
com as dificuldades.
FOLHA - Quais são as dificuldades?
DIAS - Faltam pistas para o
treinamento profissional. As
boas pistas ainda são escassas e
geralmente particulares [Mineirinho tem a própria pista há
dez anos, em São Bernardo]. Há
grandes talentos que não evoluem porque não têm lugar para treinar. Também falta divulgar mais os profissionais brasileiros. São 300 profissionais
que praticam o segundo esporte mais popular do país. Todos
esses caras têm que ser mostrados nos meios de comunicação
e apoiados. O Brasil é uma potência no skate mundial e muita gente não sabe disso.
FOLHA - Qual é sua opinião sobre o
controle à profissionalização realizado pela CBSk?
DIAS - Acho importante ter alguém para avaliar se alguém
pode ser profissional do skate.
Na minha época, era só falar
que era profissional, mesmo
sem patrocínio ou qualidade, o
que não era bom para o esporte.
Acho legal essa iniciativa da
confederação, mas fica mais
complicado em tempos de crise. Desde o ano passado, as empresas colocaram um pé no
freio nos patrocínios, e isso
atrapalha quem está surgindo.
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