São Paulo, domingo, 14 de junho de 2009

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Penta mundial vê evolução, mas faz críticas

DA REPORTAGEM LOCAL

Pentacampeão mundial e um dos maiores ídolos do skate nacional, ao lado de Bob Burnquist, o skatista Sandro Dias, 34, conhecido como Mineirinho, aponta melhorias no cenário brasileiro, mas diz que a falta de pistas atrapalha o desenvolvimento do esporte. (CA)

 

FOLHA - Você vê evolução no skate do Brasil nos últimos anos?
SANDRO DIAS
- Acho que melhorou nos últimos três ou quatro anos. Agora temos mais eventos e maior apoio aos skatistas como esportistas. Na época em que comecei, o único jeito de evoluir era ir morar nos Estados Unidos. Atualmente temos profissionais que começaram e continuam por aqui, mesmo com as dificuldades.

FOLHA - Quais são as dificuldades?
DIAS
- Faltam pistas para o treinamento profissional. As boas pistas ainda são escassas e geralmente particulares [Mineirinho tem a própria pista há dez anos, em São Bernardo]. Há grandes talentos que não evoluem porque não têm lugar para treinar. Também falta divulgar mais os profissionais brasileiros. São 300 profissionais que praticam o segundo esporte mais popular do país. Todos esses caras têm que ser mostrados nos meios de comunicação e apoiados. O Brasil é uma potência no skate mundial e muita gente não sabe disso.

FOLHA - Qual é sua opinião sobre o controle à profissionalização realizado pela CBSk?
DIAS
- Acho importante ter alguém para avaliar se alguém pode ser profissional do skate. Na minha época, era só falar que era profissional, mesmo sem patrocínio ou qualidade, o que não era bom para o esporte. Acho legal essa iniciativa da confederação, mas fica mais complicado em tempos de crise. Desde o ano passado, as empresas colocaram um pé no freio nos patrocínios, e isso atrapalha quem está surgindo.


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