São Paulo, segunda, 14 de julho de 1997.



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Estádio não cumpre normas

do enviado a Curitiba (PR)

O estádio Durival de Britto e Silva, do Paraná Clube, possui um relógio acima do placar, contrariando as normas da Fifa.
A entidade proíbe cronômetros e similares nos estádios para evitar pressão da torcida e dos jogadores para que o juiz termine a partida.
Segundo o presidente do clube, Ernani Lopes Buchmann, o relógio não pode ser removido, pois o estádio sofre uma briga judicial com a Rede Ferroviária Federal (RFFSA).
A estatal reinvidica a posse do bem, pois o estádio pertencia ao time do clube dos funcionários da empresa, o Ferroviária -um dos times que formaram o Paraná.
Da fusão do Ferroviária com o Britânia e o Palestra Itália, em 1971, surgiu o Colorado, que, por sua vez, uniu-se com o Pinheiros, em 1989, constituindo o Paraná.
O atual clube ganhou a primeira ação, mas a RFFSA entrou com outro recurso em 95, que ainda está em andamento.
"Nem se a CBF exigir a retirada do relógio, não poderemos fazer. Ano passado tentamos arrancar uns eucaliptos e a Justiça embargou", disse Buchmann.
O jogo contra o Santos foi realizado no Durival porque era de noite -o outro estádio, o Erton Coelho Queiroz, não possui refletores.
O dirigente não considera a presença do relógio uma violação à legislação da Fifa.
"Não dá para cronometrar os segundos pelo relógio. Ele tem uma visibilidade ruim e não é nada confiável, pois é antigo demais."



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