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VIDA NA VILA
Nuzman já se sente como membro do COI
ROBERTO DIAS
ENVIADO ESPECIAL A CANBERRA
Carlos Arthur Nuzman
agora é membro do COI.
E entra para o primeiro escalão olímpico conhecendo de
perto as cobranças da função.
Tendo de responder, por
exemplo, sobre reportagens como a que o ""Los Angeles Times" publicou recentemente.
O diário dos EUA não poupou a atitude do Comitê Olímpico Brasileiro na reunião que
organizou em maio, no Rio,
com seus similares.
Para o jornal, o encontro serviu para burlar as novas regras do COI. Promoveu a candidatura do Rio aos Jogos de
2012 e levou os votantes até lá,
o que é proibido, aproveitando
que a corrida eleitoral não começou oficialmente.
Nuzman rebate com o seguinte argumento: "O Rio nem
é candidato ainda. Só vai ser
quando o prefeito anunciar".
E ataca o porta-voz do COI,
Franklin Servan-Schreiber, citado no texto dizendo que a
festa "poderia não pegar
bem". ""Talvez seja por frases
como essa que ele tenha caído", diz Nuzman. "Não tem
nada a ver. Levei o pessoal a
um restaurante simples. Nem
champanhe servi, foi cerveja."
(Schreiber alega que se referiu apenas à legenda que poderiam dar a uma foto dos dirigentes olímpicos sambando.
""O encontro no Rio foi maravilhoso.")
O diário norte-americano,
de qualquer forma, vai além.
Diz que o COB presenteou
com um relógio que valeria pelo menos US$ 1.000 o presidente da Organização Desportiva
Pan-Americana, Mario Vazquez Raña.
Justamente o maior cabo
eleitoral da campanha do dirigente pelo novo cargo. ""Desconheço esse relógio", afirma o
brasileiro. Nuzman agora é
membro do COI.
EM FOCO
Na visão do comitê brasileiro, a
reportagem é só mais uma peça
de uma suposta perseguição sistemática da imprensa norte-americana ao COI.
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