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Após degola, dupla vive caos político
DA REPORTAGEM LOCAL
A tarefa de reconstrução de Bahia e Vitória começa de forma
bastante conturbada.
Os dois clubes vivem problemas
graves em suas administrações,
com um vácuo no poder.
No Vitória, Paulo Carneiro,
principal cartola do clube há mais
de dez anos, não confirmou as palavras de outros dirigentes, que
apontaram sua saída.
"Vou comandar o processo sucessório, se ele vier a acontecer.
Eu ainda sou o presidente", disse,
por meio do site oficial do clube,
Carneiro, que terá que responder
na Justiça pelos xingamentos racistas que fez ao goleiro Felipe, a
quem também acusou de jogar
subornado contra a Portuguesa.
Uma reunião no clube também
teve confusão, com xingamentos
entre os dirigentes do time.
No Bahia, Petrônio Barradas,
que comanda o clube de forma interina, quer antecipar as eleições,
marcadas para o final do ano.
Mesmo com o fracasso em campo, ele cogita disputar o cargo.
Dentro das quatro linhas, o caos
também impera.
Os jogadores que o Vitória tinha
por empréstimo foram dispensados. O técnico Renê Simões, considerado caro para os novos padrões, também vai embora.
No Bahia, o treinador Procópio
Cardoso e a maior parte da sua
comissão técnica nem viajaram
para Salvador depois da derrota
para o Paulista, no sábado.
Vários atletas já acertaram suas
saídas. A lista deve ter mais de dez
integrantes, e um dos que vão puxá-la é Viola, visto como dispendioso e pouco produtivo.
(PC)
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