São Paulo, quarta-feira, 14 de setembro de 2005

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Após degola, dupla vive caos político

DA REPORTAGEM LOCAL

A tarefa de reconstrução de Bahia e Vitória começa de forma bastante conturbada.
Os dois clubes vivem problemas graves em suas administrações, com um vácuo no poder.
No Vitória, Paulo Carneiro, principal cartola do clube há mais de dez anos, não confirmou as palavras de outros dirigentes, que apontaram sua saída.
"Vou comandar o processo sucessório, se ele vier a acontecer. Eu ainda sou o presidente", disse, por meio do site oficial do clube, Carneiro, que terá que responder na Justiça pelos xingamentos racistas que fez ao goleiro Felipe, a quem também acusou de jogar subornado contra a Portuguesa.
Uma reunião no clube também teve confusão, com xingamentos entre os dirigentes do time.
No Bahia, Petrônio Barradas, que comanda o clube de forma interina, quer antecipar as eleições, marcadas para o final do ano. Mesmo com o fracasso em campo, ele cogita disputar o cargo.
Dentro das quatro linhas, o caos também impera.
Os jogadores que o Vitória tinha por empréstimo foram dispensados. O técnico Renê Simões, considerado caro para os novos padrões, também vai embora.
No Bahia, o treinador Procópio Cardoso e a maior parte da sua comissão técnica nem viajaram para Salvador depois da derrota para o Paulista, no sábado.
Vários atletas já acertaram suas saídas. A lista deve ter mais de dez integrantes, e um dos que vão puxá-la é Viola, visto como dispendioso e pouco produtivo. (PC)


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