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BASQUETE
Pela 1ª vez na história, equipe feminina disputa torneio já classificada para o Mundial, que será no país em 2006
Brasil afia suas reservas na Copa América
ADALBERTO LEISTER FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL
Com só três atletas que estiveram nos Jogos de Atenas-04, a seleção feminina estréia hoje na Copa América de Santo Domingo
(República Dominicana), contra
a Argentina, com novo status.
Será a primeira vez que a equipe
joga o torneio sem obrigação de se
classificar para o Mundial. Como
será sede do evento, em 2006, o time do técnico Antonio Carlos
Barbosa já tem vaga garantida.
Nem quando conquistou o título do Mundial da Austrália, em
1994, a seleção teve lugar assegurado na edição seguinte do campeonato, na Alemanha, em 1998.
"É uma oportunidade maravilhosa neste ano. Vou poder testar
jogadoras. Se tivesse obrigação de
classificar a equipe, não poderia
arriscar", comenta o treinador.
Sem correr riscos, Barbosa pôde
abrir mão das brasileiras que estão na WNBA. Mesmo com os times de Janeth (Houston) e Iziane
(Seattle) eliminados, as duas não
foram chamadas de última hora.
"Elas merecem um descanso."
Em um ano cheio de lesões pós-olímpicas, o grupo ficou sem as
pivôs Alessandra, Cíntia Tuiú e
Kelly. Já Helen, em lua-de-mel, e
Adrianinha, com compromissos
no Faenza (ITA), foram liberadas.
"Muitas dessas meninas jogam
sete meses na Europa, pegam um
resto do Paulista e se apresentam
à seleção. Não tiram férias há
anos. E não havia necessidade de
contar com elas", diz Barbosa.
Assim, a pivô Erika, a armadora
Vivian e a ala Sílvia, reservas na
Grécia, atuarão como titulares.
Ega e Micaela completam o quinteto inicial, que pode ser alterado.
"Temos que mostrar trabalho
agora. Queremos que o Barbosa
tenha que quebrar a cabeça, em
2006, quando for definir a seleção
para o Mundial", afirma Vivian,
29, a mais experiente do elenco.
Entre os rivais, o mais temido é
o Canadá, reforçado por Tammy
Sutton-Brown, pivô que atua no
Charlotte, da WNBA. "O Canadá
jogou amistosos contra a gente
com mais arremessos de longa
distância e menos jogadas no garrafão. Quero ver como vai ser a
readaptação da equipe com a volta da Sutton-Brown", diz Barbosa.
NA TV - Brasil x Argentina, ESPN Brasil e Sportv2, ao vivo, a partir das 20h
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