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Sem patrocínio, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) lançou ontem oficialmente no Brasil a candidatura do país a sede da Copa do Mundo de 2006.
A Folha divulgou ainda no dia 19 de setembro o caderno de encargos da campanha brasileira e também da campanha inglesa.
A cerca de nove meses da decisão do Comitê Executivo da Fifa sobre o país que realizará a competição, o gerente de marketing da candidatura brasileira, Osvaldo Arruda, disse que ""ainda não foi fechado nenhum patrocínio".
Inglaterra, Alemanha, Marrocos e África do Sul também tentam receber o torneio.
A candidatura inglesa, apontada como uma das favoritas, já tem cerca de dez patrocinadores oficiais. A da Alemanha, outra forte candidatura, também conta com quase dez patrocinadores.
Entre os patrocinadores de ingleses e alemães, estão poderosas empresas, como Umbro, Adidas, British Airways e Lufthansa.
"Temos um projeto de marketing orçado em cerca de US$ 2 milhões, que dependerá das empresas", disse Arruda, acrescentando que até novembro deve ser fechado acordo de patrocínio.
Até agora, a CBF é a única promotora da candidatura brasileira.
Apesar da demora em acertar com os patrocinadores, Arruda minimizou a questão. "Está tudo dentro da nossa estratégia."
O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, disse não acreditar que a falta de patrocínio será problema para a candidatura brasileira.
"Vou dar até uma afirmação drástica: a Inglaterra será o país com menos votos", disse.
A CBF divulgou ontem uma pesquisa, realizada pelo Instituto Ibope, que dá 79% de apoio popular à candidatura do país.
Segundo a pesquisa, 14% dos brasileiros foram contrários e 7% não opinaram.


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