São Paulo, quarta-feira, 14 de outubro de 2009

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Painel FC

EDUARDO ARRUDA painelfc.folha@uol.com.br

Striptease

O ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., afirmou que, se depender dele, o contrato do Rio com o COI para receber os Jogos Olímpicos de 2016 se tornará público. O presidente do Co-Rio, Carlos Arthur Nuzman, afirmou que não sabe se mostrará o documento, alegando que nunca alguém fez isso. Silva Jr. afirma que a decisão, no entanto, caberá ao prefeito do Rio, Eduardo Paes. O ministro também defendeu a publicação de balancetes periódicos para o acompanhamento dos gastos com a Olimpíada no Brasil.



Defesa. Silva Jr. alega que, na Olimpíada de 2016, a experiência do Pan-2007 não se repetirá porque o diálogo entre os governos federal, estadual e municipal é "muito bom". E defende que não houve superfaturamento na competição porque o governo não pagou os contratos colocados em suspeita pelo TCU.

Potência. O governo federal aponta que o Brasil, em 2016, terá a quinta maior economia do mundo. Ouviu essa previsão do Banco Mundial.

Quase lá. Gente do comitê de SP da Copa-2014 ouviu do governo federal que o BNDES irá bater o martelo sobre a proposta de igualar o financiamento dos estádios públicos e privados -três anos de carência e dez para pagar.

Devagar. O presidente corintiano, Andres Sanchez, rebate as acusações de um torcedor que declarou ter sido ofendido e ameaçado por ele no Pacaembu, no último sábado, ao reclamar da falta de banheiros no estádio.

Apontador. "O cara chegou lá pondo o dedo na minha cara e me xingando. Disse a ele para falar mais baixo e, se não estava satisfeito, que não precisava mais ir aos jogos", afirmou o dirigente alvinegro.

Fechado. Cartolas paulistas afirmam que o G4, grupo dos quatro grandes clubes do Estado, já acertou com a Femsa, grupo que controla a marca Coca-Cola, contrato de patrocínio para os quatro. Pelo acordo, que deve ser de cinco anos, cada um vai receber R$ 2 milhões por temporada.

Caneta. O acerto revoltou a AmBev, que já havia definido acordo com os quatro por R$ 1,5 milhão. A Femsa, que já tem contrato com Corinthians e São Paulo, ameaçou ir à Justiça, e os clubes recuaram. A assinatura, dizem representantes dos clubes, deve ocorrer entre hoje e amanhã.

Ego argentino 1. Um dos motivos apontados para a má fase da Argentina e do baixo rendimento de Messi no time é crise de relacionamento. Heinze, por exemplo, teria problemas com Messi. O zagueiro é companheiro de quarto de Mascherano e está entre os líderes do grupo.

Ego argentino 2. Messi é companheiro de quarto do atacante Agüero, que tem relação familiar com Maradona. Há quem diga que o técnico da Argentina só visita o quarto dos dois para conversar quando Messi não está presente.
Colaborou RODRIGO BUENO , enviado a Buenos Aires

Dividida

"As pessoas têm de reconhecer mais os méritos dele. Ele merece mais respeito do que está tendo em seu país"

Do goleiro do Barcelona, VICTOR VALDÉS , sobre as críticas na Argentina ao companheiro de clube, o atacante Messi



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