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VÔLEI
Seleção feminina treina com japonesas para aprender
a bater a China, sua maior adversária na Copa dos Campeões
Brasil usa escola oriental na busca por título inédito
DA REPORTAGEM LOCAL
Se quiser chegar vitoriosa ao final deste ciclo olímpico, em Pequim-2008, o Brasil terá de aprender como derrotar a China.
Essa é a avaliação de José Roberto Guimarães, que vê as asiáticas
como o melhor time do mundo.
E, para iniciar esse aprendizado, o
técnico recorreu à escola oriental.
Na última semana de preparação para a Copa dos Campeões, as
brasileiras dividiram a quadra
com as japonesas. Faziam parte
do treino separadas pela rede e,
depois, disputavam alguns sets.
"Os treinos têm sido bons para
trabalhar a velocidade de jogo e
dar continuidade no ritmo da
equipe. Eles podem nos ajudar
muito", disse o treinador.
"O Japão é uma seleção que joga
com muita velocidade no deslocamento, assim como a China. A
bola delas demora mais para cair.
Precisamos antecipar o toque para jogar contra as chinesas", completou ele, que pela primeira vez
dividiu o treino com um rival.
A estréia do Brasil será exatamente contra a China, à 1h de
amanhã, em jogo que deve ser decisivo para os dois times.
A Copa dos Campeões, que chega a sua terceira edição, é disputado por pontos corridos. E brasileiras e chinesas são superiores a Polônia, EUA, Japão e Coréia do Sul,
que completam a chave.
As asiáticas foram responsáveis
pelas duas únicas derrotas do Brasil em 33 jogos neste ano.
"Precisamos estudar sempre o
voleibol da China, saber o que erramos e como neutralizar esses
nossos erros e as principais jogadas desse adversário. Será nosso
jogo mais perigoso nesse ciclo
olímpico", afirmou Zé Roberto.
Além da preocupação com o rival, o técnico terá de lidar com a
nova formação de seu time.
Paula Pequeno, grávida e recém-recuperada de uma lesão no
pé, está fora. Sassá assume o posto. Na vaga deixada por ela, entra
Fabiana Berti, 20, que faz seu segundo torneio pelo time adulto
-foi campeã do Sul-Americano.
Outro desfalque é o de Raquel,
que não foi liberada por seu clube
na Rússia e será substituída pela
novata Natália, ponta de apenas
16 anos, campeã mundial infanto.
Durante o período de aclimatação da seleção na Itália, onde disputou amistosos, as duas foram
pouco utilizadas.
"Aproveitei para observar. Tem
que ficar bem ligada, ver os erros
que estão cometendo. Mesmo de
fora, só o fato de estar na seleção
adulta já é legal. Aqui a cobrança é
bem maior", afirmou Natália.
Para Zé Roberto, ainda é cedo
para avaliá-las. Elas estão no grupo para aprender.
NA TV - Sportv, à 1h de amanhã, ao vivo
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