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Luge tem apoio de federação
internacional
DA REPORTAGEM LOCAL
Apesar de enfrentar o mesmo problema do bobsled, o luge brasileiro conta com a ajuda
da FIL (Federação Internacional de Luge).
A federação conta com um
programa para apoiar as nações emergentes no esporte, no
total 24 países participam.
O projeto da entidade tem
três técnicos, organiza clínicas
de treinamento e paga algumas
despesas para atletas emergentes em torneios internacionais.
O brasileiro Ricardo Raschini, 33, recebeu passagens da entidade para disputar a etapa da
Copa do Mundo de Nagano, no
Japão, no início do mês.
Além da etapa japonesa, Raschini competiu na etapa de Salt
Lake City e vai estar em Lake
Placid, no fim-de-semana, e no
Mundial, em Calgary (Canadá), de 23 a 25 de fevereiro.
Com isso, Raschini precisará
disputar somente uma prova
na próxima temporada, que
começa em novembro, para se
classificar para os Jogos de Salt
Lake City-2002.
No luge, o índice olímpico é a
participação em três provas em
dois continentes diferentes nas
duas temporadas anteriores
aos Jogos Olímpicos.
Raschini conta que a FIL ajuda os países emergentes para
evitar que a modalidade perca
a condição de olímpica -é necessário, no mínimo, ter 25 federações no mundo.
De acordo com o brasileiro, o
luge não é tão popular como o
bobsled, ""que já tem a mística
de "Jamaica Abaixo de Zero"", e
é considerado menos radical
que o skeleton, no qual o atleta
vai de barriga para baixo.
O atleta conta que começou
praticando bobsled, mas o alto
custo da modalidade o fez mudar para o luge.
De acordo com Raschini, um
trenó de bobsled custa a partir
de US$ 20 mil, enquanto um de
luge pode ser adquirido por
cerca de US$ 1.000.
Além do auxílio da FIL, para
participar das competições
classificatórias para Salt Lake
City-2002, Raschini disse ter
juntado dinheiro trabalhando
mais de 70 horas semanais, por
cerca de um ano, em uma fábrica que testa componentes eletrônicos, em Boston (EUA).
O objetivo da CBBSL é levar
três brasileiros para competir
em Salt Lake no luge.
(FI)
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