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OUTRO LADO
Confederações alegam que estão na regra do COB
DA REPORTAGEM LOCAL
Não há excessos. Para as
confederações, os investimento na área administrativa estão dentro da projeto
preparado pelo Comitê
Olímpico Brasileiro.
Com a intenção de padronizar os gastos burocráticos,
o COB exigiu que as entidades utilizassem, no máximo,
15% do total que recebem da
Lei Piva nessa área. A regra,
no entanto, não evitou discrepâncias entre 2002 e 2003.
O beisebol, por exemplo,
inflou de R$ 65 mil para R$
116 mil suas despesas com
manutenção. "Pagamos aluguel e salário dos funcionários. Só que, no ano passado,
tivemos também gastos com
nosso novo site", justificou
Jorge Otsuka, presidente da
Confederação Brasileira de
Beisebol e Softbol.
O tênis viu os valores quase quadruplicarem em 12
meses. De R$ 22 mil, os dispêndios com a sede passaram a R$ 83 mil em 2003.
"Não usamos só R$ 22 mil
em 2002. É que o resto foi pago com verba da própria entidade, que não precisamos
declarar. Aumentamos a
porcentagem da Lei Piva utilizada na área administrativa
em 2003, mas ainda estamos
dentro do padrão do COB",
afirmou Nelson Nastás, presidente da Confederação
Brasileira de Tênis.
Caso semelhante ocorreu
na canoagem. João Tomasini Schwertner, que comanda
a confederação da modalidade, explica que o inchaço
de 108% nos gastos burocráticos aconteceu por causa da
diminuição de verbas privadas que a entidade recebeu.
"Perdi patrocinadores em
2003, e então usei mais verba
da Lei Piva para manter a sede", declarou o dirigente.
Sua entidade, no mesmo
período, reduziu em 45,6% o
investimento em ajuda de
custo aos atletas.
(GR E ML)
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