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BASQUETE
Masculino já chegou ao título sul-americano em 1973
Goiás monta equipe feminina
em busca dos "anos dourados'
LAURO VEIGA FILHO
em Goiânia
O Estado de Goiás tenta após 24
anos, com uma equipe feminina,
recuperar o prestígio obtido no
basquete com um time masculino.
A federação local pretende retomar, por meio do sucesso do Vila
Nova, os chamados ""anos de ouro" do basquete goiano.
A equipe, basicamente formada
por atletas que jogaram o último
Campeonato Paulista por vários
clubes, é uma das quatro que não
representam São Paulo (em um total de oito) no Campeonato Nacional, que começou na quinta-feira.
Com um grupo também de ""migrantes", como Adilson, Doinha,
Joy e Danilo, e comandado pelo
técnico Kanela, o Vila Nova foi
campeão brasileiro e sul-americano (1973) e terceiro colocado no
Mundial do México (1974).
Além do título brasileiro, o presidente da Federação Goiana de
Basquete, Luiz Antônio Ramalhão, tem planos ambiciosos.
Ele vem negociando com a Massageol (pomada anestésica, principal patrocinador do time) verba
para lançar o Centro de Aperfeiçoamento de Basquete, em março.
""O governo do Estado já nos cedeu uma área no Centro Olímpico.
O projeto, com gastos estimados
em RÏ 10 mil mensais, envolverá
280 crianças e adolescentes em um
trabalho de iniciação no basquete", afirmou Ramalhão, que quer
criar uma base para desenvolvimento do esporte no Estado.
A formação do time foi decidida,
formalmente, em 28 de janeiro,
quando a ex-jogadora Hortência,
hoje dirigente de basquete, e o governo de Goiás acertaram contratos de patrocínio com a Antarctica
(Bavaria), o Banco do Estado de
Goiás e a Massageol.
Esta última empresa responderá
por 40% dos RÏ 150 mil que serão
desembolsados pelos patrocinadores até o final do campeonato,
previsto para abril.
Além do técnico Edson Ferreto,
Hortência levou de São Paulo as
jogadoras Helen Luz, Vânia Teixeira, Deyse, Lígia, Regina Casé,
Rosângela, Fabiana e Flávia.
Completam o grupo mais quatro
goianas, selecionadas entre os dias
7 e 9 passados. O time ainda quer
trazer uma pivô estrangeira.
Em seu primeiro jogo no Nacional, na quinta-feira, contra o Polti-Arpor/Santo André, em casa, o
Vila Nova perdeu por 71 a 62.
Ontem, jogaria novamente em
Goiânia contra o Uniban/São Bernardo.
""O time ainda não está preparado para todo o campeonato", afirmou o técnico Ferreto, que começou a comandar a equipe há apenas oito dias.
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