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SURFE
Prova carioca do circuito teve problemas financeiros
Estrutura catarinense faz Rio perder, após 15 anos, etapa da elite
DA REPORTAGEM LOCAL
Depois de 15 anos, a etapa brasileira do World Championship
Tour, a divisão de elite do surfe,
deixará o Estado do Rio e será em
Santa Catarina. Por 14 anos o
evento foi na cidade do Rio. Em
2002, aconteceu em Saquarema,
no interior do Estado.
Neste ano, porém, a Associação
dos Surfistas Profissionais decidiu transferir a licença para a etapa, que estava em poder de Leilane Barros, da Via Lax, para Xandi
Fontes, presidente da Federação
Catarinense de Surfe, e Teco Padaratz, surfista que ainda compete no circuito mundial.
Para obter a concessão, a dupla
terá que desembolsar uma taxa de
homologação de US$ 50 mil por
ano -metade do valor referente
à 2003 já foi paga-, além de US$
250 mil para a premiação.
"Nossa idéia era trazer para o
Brasil uma segunda etapa do circuito mundial, como já acontece
com o Japão", afirma Fontes, que
agora corre atrás de patrocinadores para bancar o evento, que está
marcado para acontecer entre os
dias 28 de junho e 5 de julho.
Os organizadores querem fazer
a etapa na praia do Estado que tiver as melhores condições, não
tendo fixado uma sede. "Teremos
três estruturas fixas, em São Francisco do Sul, Florianópolis e Imbituba, e uma móvel, que poderá
percorrer o Estado", diz Fontes.
O Rio enfrentou problemas financeiros, há dois anos, para realizar a sua etapa. A prefeitura da
cidade só liberou a verba de R$
500 mil, destinada à premiação
dos surfistas, após exigir a prestação de contas do evento de 2000.
Com isso, a etapa brasileira foi
adiada três dias, prejudicando a
imagem do campeonato.
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