DA REPORTAGEM LOCAL

Viajar sem técnico, o atual desejo de Gustavo Kuerten, não é novidade entre os tenistas top do circuito mundial.
O líder do ranking mundial, o suíço Roger Federer, realizou em 2004 uma das melhores temporadas da história da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) sem contar com a orientação de um treinador.
Federer rompeu com seu técnico e amigo particular Peter Lundgren, com quem trabalhava desde 2000, no final de 2003, ano em que conquistou seu primeiro título de Grand Slam e terminou na segunda posição no ranking.
"Senti que deveria procurar algo novo", disse na época.
A novidade deu certo.
Em 2004, Federer venceu três dos quatro Grand Slams além de outros oito torneios, ficou invicto em 18 jogos diante de top ten e terminou no topo do ranking com uma larga vantagem sobre o segundo colocado.
Em janeiro, Federer anunciou que o australiano Tony Roche, campeão em Roland Garros-66, seria seu técnico.
No final do mês, o suíço viu sua série de 26 vitórias seguidas e 24 triunfos consecutivos contra um top ten acabar diante de Marat Safin, treinado por seu ex-técnico Peter Lundgren.


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