São Paulo, quinta-feira, 15 de março de 2007

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Sem esforço, Santos bate argentinos

Marcos Aurélio, Cléber Santana e Zé Roberto marcam e deixam time com um pé nas oitavas-de-final da Libertadores

Santos 3
Gimnasia 0

DA REPORTAGEM LOCAL

Ainda tentando se desvencilhar das inúmeras polêmicas geradas após o empate no clássico contra o São Paulo, realizado no último domingo, o Santos venceu ontem à noite os argentinos do Ginmasia y Esgrima pela Taça Libertadores e praticamente garantiu uma vaga nas oitavas-de-final da competição.
Com 100% de aproveitamento nesta edição do torneio sul-americano -venceu as três partidas que disputou-, a equipe da Baixada Santista continua na liderança do Grupo 8, agora com nove pontos.
No início da partida, o Santos parecia que iria massacrar a equipe argentina. Tanto que aproveitou logo a primeira oportunidade, aos 6min, para abrir o placar na Vila Belmiro.
Com mais um passe preciso do lateral-esquerdo Kléber, Marcos Aurélio avançou e bateu de bico com a perna direita. Na ânsia de evitar o gol, Basualdo acabou, de carrinho, empurrando a bola contra sua meta.
"Pelo menos metade dele [do gol] foi meu. Eu me movimentei bastante, e o Kléber deu um belo passe", disse o atacante.
Mas o possível massacre ficou só na aparência. Depois do gol, o que se viu foram 40 minutos de um jogo recheado de passes errados de ambas equipes e chances desperdiçadas, principalmente por Rodrigo Tiuí.
Foram três oportunidades claras, uma delas cara a cara com o goleiro Kletnicki perdidas pelo atacante alvinegro.
A sorte da equipe de Vanderlei Luxemburgo, que levou o primeiro tempo em "banho-maria", foi que o elenco do Gimnasia y Esgrima também não parecia muito empenhado em se arriscar no ataque.
A cabeçada de Gentiletti, defendida por Fábio Costa, foi o único momento de emoção dos argentinos na primeira etapa.
Mesmo fechando a etapa inicial na frente, Luxemburgo reclamou. "Estamos conduzindo a bola demasiadamente. Precisamos tocar de um lado para o outro. Além disso, o Cléber [Santana] está muito atrás."
E o puxão de orelha do treinador funcionou. Aos 7min, Zé Roberto desceu pela esquerda, cortou o zagueiro, e rolou para Cléber Santana encher o pé e marcar seu terceiro gol na Libertadores -o 11º no ano.
Mais solto em campo, o Santos tratou de fechar a conta. Aos 26min, mais uma vez com liberdade pelo lado canhoto, Zé Roberto, ao ver que não teria para quem tocar a bola, fez um golaço, encobrindo Kletnicki.
E, quando o placar parecia estar definido, Zé Roberto foi derrubado na área, já nos acréscimos do jogo. Rodrigo Tabata bateu, mas o goleiro defendeu.
O Santos volta a jogar no domingo, pelo Paulista, contra o Ituano, fora de casa. Pela Libertadores, o próximo jogo é contra o Gimnasia, na Argentina.


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