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Sem esforço, Santos bate argentinos
Marcos Aurélio, Cléber Santana e Zé Roberto marcam e deixam time com um pé nas oitavas-de-final da Libertadores
Santos 3
Gimnasia 0
DA REPORTAGEM LOCAL
Ainda tentando se desvencilhar das inúmeras polêmicas
geradas após o empate no clássico contra o São Paulo, realizado no último domingo, o Santos
venceu ontem à noite os argentinos do Ginmasia y Esgrima
pela Taça Libertadores e praticamente garantiu uma vaga nas
oitavas-de-final da competição.
Com 100% de aproveitamento nesta edição do torneio sul-americano -venceu as três
partidas que disputou-, a equipe da Baixada Santista continua na liderança do Grupo 8,
agora com nove pontos.
No início da partida, o Santos
parecia que iria massacrar a
equipe argentina. Tanto que
aproveitou logo a primeira
oportunidade, aos 6min, para
abrir o placar na Vila Belmiro.
Com mais um passe preciso
do lateral-esquerdo Kléber,
Marcos Aurélio avançou e bateu de bico com a perna direita.
Na ânsia de evitar o gol, Basualdo acabou, de carrinho, empurrando a bola contra sua meta.
"Pelo menos metade dele [do
gol] foi meu. Eu me movimentei bastante, e o Kléber deu um
belo passe", disse o atacante.
Mas o possível massacre ficou só na aparência. Depois do
gol, o que se viu foram 40 minutos de um jogo recheado de passes errados de ambas equipes e
chances desperdiçadas, principalmente por Rodrigo Tiuí.
Foram três oportunidades
claras, uma delas cara a cara
com o goleiro Kletnicki perdidas pelo atacante alvinegro.
A sorte da equipe de Vanderlei Luxemburgo, que levou o
primeiro tempo em "banho-maria", foi que o elenco do
Gimnasia y Esgrima também
não parecia muito empenhado
em se arriscar no ataque.
A cabeçada de Gentiletti, defendida por Fábio Costa, foi o
único momento de emoção dos
argentinos na primeira etapa.
Mesmo fechando a etapa inicial na frente, Luxemburgo reclamou. "Estamos conduzindo
a bola demasiadamente. Precisamos tocar de um lado para o
outro. Além disso, o Cléber
[Santana] está muito atrás."
E o puxão de orelha do treinador funcionou. Aos 7min, Zé
Roberto desceu pela esquerda,
cortou o zagueiro, e rolou para
Cléber Santana encher o pé e
marcar seu terceiro gol na Libertadores -o 11º no ano.
Mais solto em campo, o Santos tratou de fechar a conta.
Aos 26min, mais uma vez com
liberdade pelo lado canhoto, Zé
Roberto, ao ver que não teria
para quem tocar a bola, fez um
golaço, encobrindo Kletnicki.
E, quando o placar parecia
estar definido, Zé Roberto foi
derrubado na área, já nos acréscimos do jogo. Rodrigo Tabata
bateu, mas o goleiro defendeu.
O Santos volta a jogar no domingo, pelo Paulista, contra o
Ituano, fora de casa. Pela Libertadores, o próximo jogo é contra o Gimnasia, na Argentina.
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