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São Paulo, terça-feira, 15 de abril de 2003

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São Paulo traz novo goleiro, e Roger quer sair

DA REPORTAGEM LOCAL

A inconteste titularidade de Rogério não é mais suportada por Roger, seu reserva imediato.
O jogador, que se destacou nos dois jogos que o São Paulo fez em Santa Catarina, desembarcou ontem determinado a se transferir para um time onde possa jogar.
"Não quero ser tapa-buraco para sempre. Ele deve voltar contra o Fortaleza [está recuperado de uma contusão no joelho] e é titular absoluto . Não dá. Em outras posições há disputa de vaga, como nas laterais e na zaga, mas no gol não. Como já fiz dois jogos pelo Brasileiro [contra Cruzeiro e Criciúma], está na hora de resolver isso", disse o goleiro, que ontem ganhou outro companheiro de banco da sua posição.
Flávio, 24, do Avaí, foi apresentado ao lado do volante Carlos Alberto, do Botafogo. Ele é quarto goleiro profissional do elenco, mas, com a possível saída de Roger e com a contusão de Márcio (operou a mão), pode ficar com a vaga de suplente imediato de Rogério. "Sei que será difícil ser aproveitado, mas espero me empenhar bastante para ficar aqui."
O goleiro veio no troca-troca acertado pelas diretorias de São Paulo e Avaí. O time paulista cedeu Daniel Rossi (meia), Oliveira (atacante), Márcio Luiz (meia) e Saraiva (zagueiro) -este definitivamente- até o final do ano.
Já o ex-volante do Botafogo é jogador do São Paulo. Assinou contrato por três anos.
"Tinha no meu contrato com o Botafogo que eu podia sair para um time da primeira divisão. Quero continuar na vitrine porque sei que posso chegar à seleção", afirmou o volante, que treinou ontem pela primeira vez. Ele correu ao lado de Kaká, que voltou a correr ontem, mas que, segundo os médicos do clube, deve continuar fora dos gramados até o final do mês.
Depois da apresentação dos dois reforços, o presidente Marcelo Portugal Gouvêa e o diretor Carlos Augusto Barros e Silva se reuniram com Oswaldo de Oliveira para decidir pela saída de mais jogadores. Os dirigentes querem ter 28 jogadores, mas hoje bancam 34. O técnico é contra os cortes, mas terá que ceder.
"Quem decide sou eu, o presidente", disse Gouvêa. (MR)


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