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São Paulo traz novo goleiro, e Roger quer sair
DA REPORTAGEM LOCAL
A inconteste titularidade de Rogério não é mais suportada por
Roger, seu reserva imediato.
O jogador, que se destacou nos
dois jogos que o São Paulo fez em
Santa Catarina, desembarcou ontem determinado a se transferir
para um time onde possa jogar.
"Não quero ser tapa-buraco para sempre. Ele deve voltar contra
o Fortaleza [está recuperado de
uma contusão no joelho] e é titular absoluto . Não dá. Em outras
posições há disputa de vaga, como nas laterais e na zaga, mas no
gol não. Como já fiz dois jogos pelo Brasileiro [contra Cruzeiro e
Criciúma], está na hora de resolver isso", disse o goleiro, que ontem ganhou outro companheiro
de banco da sua posição.
Flávio, 24, do Avaí, foi apresentado ao lado do volante Carlos Alberto, do Botafogo. Ele é quarto
goleiro profissional do elenco,
mas, com a possível saída de Roger e com a contusão de Márcio
(operou a mão), pode ficar com a
vaga de suplente imediato de Rogério. "Sei que será difícil ser
aproveitado, mas espero me empenhar bastante para ficar aqui."
O goleiro veio no troca-troca
acertado pelas diretorias de São
Paulo e Avaí. O time paulista cedeu Daniel Rossi (meia), Oliveira
(atacante), Márcio Luiz (meia) e
Saraiva (zagueiro) -este definitivamente- até o final do ano.
Já o ex-volante do Botafogo é
jogador do São Paulo. Assinou
contrato por três anos.
"Tinha no meu contrato com o
Botafogo que eu podia sair para
um time da primeira divisão.
Quero continuar na vitrine porque sei que posso chegar à seleção", afirmou o volante, que treinou ontem pela primeira vez. Ele
correu ao lado de Kaká, que voltou a correr ontem, mas que, segundo os médicos do clube, deve
continuar fora dos gramados até
o final do mês.
Depois da apresentação dos
dois reforços, o presidente Marcelo Portugal Gouvêa e o diretor
Carlos Augusto Barros e Silva se
reuniram com Oswaldo de Oliveira para decidir pela saída de
mais jogadores. Os dirigentes
querem ter 28 jogadores, mas hoje bancam 34. O técnico é contra
os cortes, mas terá que ceder.
"Quem decide sou eu, o presidente", disse Gouvêa.
(MR)
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