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São Paulo, domingo, 15 de junho de 2003

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Vágner marca três, e Palmeiras goleia o Mogi em casa por 5 a 0

MARCUS VINICIUS MARINHO
DA REPORTAGEM LOCAL

Diante de sua torcida, o Palmeiras voltou a jogar bem e venceu o Mogi Mirim por 5 a 0. Foi a terceira vitória da equipe, que agora tem o melhor ataque da Série B, com 19 gols, e o artilheiro da competição, Vágner, que já marcou oito vezes, três na tarde de ontem.
"Eu trabalhei para isso, sou pago para jogar e fazer gols para a torcida do Palmeiras, o que é especial com o estádio lotado", afirmou o atleta logo após o jogo.
O time da capital tomou a iniciativa desde o começo da partida e sufocou o frágil time de Mogi.
O domínio do meio-campo era evidente, e o Palmeiras atacava principalmente pelas laterais, com as investidas eficientes de Lúcio e Alessandro.
A pressão palmeirense resultava em numerosas chances de gol, que surgiam uma após a outra.
Aos 10min, Leonardo cabeceou a bola por cima do gol, após escanteio cobrado por Adãozinho.
Aos 21min, foi a vez de Marcinho invadir a área, driblar dois zagueiros, mas ele acabou chutando fraco e desperdiçando a chance de abrir o placar.
Dois minutos mais tarde, Adãozinho desviou de cabeça para Vágner que, na pequena área, não conseguiu completar para o gol.
Os contra-ataques do Mogi eram esparsos e não levavam perigo para o goleiro Marcos.
A melhor chance do time do interior foi com Joílson, que, após fazer bela jogada pela esquerda, chutou por cima do gol.
A pressão do time da capital surtiu efeito ainda no primeiro tempo. Aos 28min, após bela jogada pela esquerda, Lúcio chutou forte. No rebote do goleiro Marcelo Galvão, Vágner tocou a bola para as redes e fez 1 a 0.
O gol só intensificou a pressão do Palmeiras, que continuou insistindo nas jogadas pelas laterais e nos cruzamentos para a área.
Em um deles, a bola sobrou para Diego Souza, que chutou. Bruno Leite salvou em cima da linha, mas com o braço. O juiz Paulo José Danelon apitou pênalti e ainda expulsou o lateral do Mogi. Vágner cobrou sem chances para o goleiro e ampliou: 2 a 0.
Apesar de estar com um homem a menos em campo, o Mogi Mirim começou o segundo tempo pressionando o Palmeiras, mas de forma desordenada, o que permitia os rápidos contra-ataques puxados algumas vezes por Vágner, outras por Alessandro.
Em uma dessas jogadas, o artilheiro da Série B avançou pela esquerda e tocou para Thiago Gentil que, livre de marcação, bateu para fora do gol.
Pouco a pouco, a equipe palmeirense retomou o controle do jogo e voltou a pressionar o time do interior.
Com a pressão, Magrão, que ficou 34 dias afastado dos gramados por problemas musculares e havia entrado no lugar de Fábio Gomes, aproveitou uma sobra na área do Mogi e fez o terceiro gol.
Com 3 a 0 no placar, o Palmeiras passou a administrar a partida. No entanto, a torcida, que compareceu em bom número ao Parque Antarctica, pedia por mais.
O técnico Jair Picerni, então, fez duas substituições para colocar novo ânimo no time: Pedrinho no lugar de Diego Souza e Muñoz no lugar de Thiago Gentil.
As alterações -entrada de dois atletas que chegaram a reclamar de ficar na reserva nos últimos dias- mudaram a maneira de jogar da equipe, que voltou a pressionar o adversário.
Aos 42min, após bela jogada, Muñoz invadiu a área pela direita e fuzilou, marcando o quarto gol. Cinco minutos mais tarde, o atacante colombiano fez nova jogada pela direita e cruzou para Vágner, que marcou seu terceiro gol e completou a goleada.
Com o resultado, o Palmeiras foi para 13 pontos e voltou à zona de classificação da Série B. O Mogi, com dez pontos, segue fora dela -os oito primeiros colocados passam ao mata-mata, do qual os dois melhores sobem para a primeira divisão do Nacional.


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