SÉRGIO RANGEL
DA SUCURSAL DO RIO

Depois do sucesso de público da corrida da tocha olímpica, anteontem no Rio, o presidente do COB (Comitê Olímpico Brasileiro), Carlos Arthur Nuzman, anunciou que o Co-Rio (Comitê Organizador do Pan 2007) realizará um evento semelhante nas Américas no ano da competição.
Ontem, o dirigente já deu início às negociações com a Prefeitura do Rio para viabilizar a operação, inédita na história dos Jogos.
"A idéia é transformar o evento num grande movimento pan-americano", disse Nuzman.
A intenção inicial é que a tocha do Pan-07 passe pelas cidades que já receberam a competição, todas as capitais brasileiras e algumas cidades do interior do país.
Anteontem, a corrida do revezamento da tocha olímpica transformou-se em festa popular no Rio. Segundo a presidente da Riotur, Ana Maria Maia, o evento, encerrado com um show de música popular, levou às ruas cerca de 1,3 milhão de pessoas. A Defesa Civil municipal calculou em 500 mil o público que seguiu as 12 horas da passagem da tocha pela cidade. Foi a primeira vez que o fogo olímpico veio à América do Sul.
"O que fizemos foi mostrar a capacidade de organização do país. Agora, vamos pensar em viabilizar a corrida do Pan", disse Nuzman, que buscará patrocinadores para ajudar na operação da corrida da tocha do Pan.
Para realizar a etapa brasileira, o COB, a prefeitura e os dois patrocinadores mundiais do evento -Coca-Cola e Samsung- gastaram cerca de R$ 7 milhões.
Na entrevista de ontem, Nuzman disse que pretende firmar uma parceria com a Alem, empresa norte-americana responsável pela corrida em todo o mundo, no projeto da tocha do Pan.
O fogo olímpico embarcaria na noite de ontem para a Cidade do México, próxima escala da corrida. Ontem, organizadores do evento gravaram trechos de um filme promocional com a tocha em pontos turístico cariocas.


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