DA REPORTAGEM LOCAL

A estabilidade no emprego que ex-jogadores têm na comissão técnica dos clubes que defenderam é um oásis de tranqüilidade em um furacão de demissões na prancheta do Brasileiro-05.
Passadas apenas 11 rodadas da competição, 11 dos 22 clubes têm hoje treinadores diferentes da jornada inicial, que foi realizada há menos de dois meses.
Esse ritmo é maior do que o registrado no ano passado. Também após 11 rodadas, "apenas" 42% dos 24 participantes já haviam trocado de técnico no período.
A fúria dos cartolas sobre o emprego dos treinadores teve capítulos inusitados.
Péricles Chamusca estreou com vitória no Goiás, mas ainda assim foi demitido depois da primeira rodada.
Em alguns casos, foram os treinadores que deram o "bilhete azul" para os clubes. Paulo César Gusmão chegou a liderar o Nacional com o Botafogo. Mas se desentendeu com os cartolas do clube e está hoje no Cruzeiro, que dispensou Levir Culpi, o vice-campeão em 2004.
Na última rodada, Ivo Wortmann, que recebeu uma proposta do futebol russo, despediu-se do Juventude. Ele era o treinador há mais tempo no emprego na primeira divisão -comanda o clube gaúcho desde o início do ano passado. (PC)


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