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Pratas da casa
No 1º dia de disputa por medalhas no Rio, Brasil bate na trave cinco vezes e se vê em 8º no quadro de premiações
DOS ENVIADOS AO RIO
No sábado dourado dos sonhos dos cartolas brasileiros,
um dia de prata. Prata, alcance
máximo dos atletas do país no
primeiro dia de medalhas no
Pan. Cinco pratas: maratona
aquática, taekwondo, mountain bike, ginástica (duas).
Houve também dois bronzes.
E o anfitrião fechou o dia em oitavo no quadro de premiações.
Na série de vice-conquistas
do país, houve pratas e pratas.
Prata com sabor de frustração, mas celebrada, como a de
Poliana Okamoto, a primeira
do dia, na maratona aquática.
Incenssada pela Confederação Brasileira de Desportos
Aquáticos como a maior favorita ao primeiro ouro do Brasil, a
nadadora viu até sua prova mudar de horário, em um acerto
para que a profecia vingasse.
Prata surpreendente até para
quem a colocou no peito, como
a obtida por Rubens Valeriano
no mountain bike. "Um quarto,
quinto lugar estava ótimo."
Prata temperada com um
quê de indignação. Derrotado
por decisão dos juízes na final
até 58 kg do taekwondo, Márcio
Wenceslau revoltou-se com o
resultado e com sua situação financeira. Disse que abandonará o esporte se não tiver renovado o Bolsa-Atleta, programa
do governo federal que hoje é
sua única fonte de receita.
Prata com sentimento de dever cumprido. Comandada por
Diego Hypólito e Mosiah Rodrigues, a equipe masculina de
ginástica artística bateu os
EUA, mas ficou atrás da de Porto Rico. E, já no final do sábado,
a equipe feminina de Daniele
Hypólito e Daiane dos Santos
assegurou uma prata resignada
-o time americano dominou.
Mas o domingo é longo. E pode ser o domingo do triatlo, do
taekwondo, da esgrima, do tiro... Pode ser, enfim, dourado.
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