São Paulo, Quinta-feira, 15 de Julho de 1999
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Cresce a oposição a Blatter

dos enviados a Foz do Iguaçu

As eleições para a sucessão presidencial na Fifa já começaram.
Apesar de o mandato do suíço Joseph Blatter só terminar em 2002, alguns membros do comitê executivo da Sul-Americana acham que o episódio de Los Angeles, quando delegados asiáticos ofenderam o dirigente ao abandonar reunião da Fifa, mostra que a oposição a ele está crescendo.
Para alguns, falta a Blatter o jogo de cintura que tinha Havelange, presidente da entidade de 74 a 98.
O apoio da Europa à reação dos asiáticos, chegando a lhes oferecer a disputa de mais uma vaga no campo de jogo, mostra a irritação do continente com a postura do suíço, secretário-geral da Fifa nos tempos de Havelange.
Dirigentes europeus não gostaram, por exemplo, de a Fifa ter escolhido o Brasil como sede do primeiro Mundial de clubes, em janeiro de 2000.
Tampouco aprovaram a competição, que, sob tutela da Fifa, tiraria poder da Uefa, entidade que dirige o futebol na Europa.
A Fifa, no entanto, não só pretende dar força ao torneio, como quer definir melhor as equipes que terão direito a disputá-lo nos próximos anos. Da América do Sul, no futuro devem participar só o campeão da Libertadores e o da Copa Mercosul no ano anterior. Mas, em 2000, os representantes brasileiros serão o Vasco e o Corinthians. O primeiro ganhou a Libertadores em 1998, e o segundo, o Campeonato Brasileiro do mesmo ano. (AGz e JCA)


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