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Cresce a oposição a Blatter
dos enviados a Foz do Iguaçu
As eleições para a sucessão presidencial na Fifa já começaram.
Apesar de o mandato do suíço
Joseph Blatter só terminar em
2002, alguns membros do comitê
executivo da Sul-Americana
acham que o episódio de Los Angeles, quando delegados asiáticos
ofenderam o dirigente ao abandonar reunião da Fifa, mostra que
a oposição a ele está crescendo.
Para alguns, falta a Blatter o jogo
de cintura que tinha Havelange,
presidente da entidade de 74 a 98.
O apoio da Europa à reação dos
asiáticos, chegando a lhes oferecer a disputa de mais uma vaga no
campo de jogo, mostra a irritação
do continente com a postura do
suíço, secretário-geral da Fifa nos
tempos de Havelange.
Dirigentes europeus não gostaram, por exemplo, de a Fifa ter escolhido o Brasil como sede do primeiro Mundial de clubes, em janeiro de 2000.
Tampouco aprovaram a competição, que, sob tutela da Fifa, tiraria poder da Uefa, entidade que
dirige o futebol na Europa.
A Fifa, no entanto, não só pretende dar força ao torneio, como
quer definir melhor as equipes
que terão direito a disputá-lo nos
próximos anos. Da América do
Sul, no futuro devem participar só
o campeão da Libertadores e o da
Copa Mercosul no ano anterior.
Mas, em 2000, os representantes
brasileiros serão o Vasco e o Corinthians. O primeiro ganhou a
Libertadores em 1998, e o segundo, o Campeonato Brasileiro do
mesmo ano.
(AGz e JCA)
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