São Paulo, quinta-feira, 15 de agosto de 2002

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FUTEBOL

Equipe do Morumbi não consegue vencer suas duas primeiras partidas no Campeonato Brasileiro há seis anos

São Paulo tenta quebrar tabu no Nacional

PAULO GALDIERI
DA REPORTAGEM LOCAL

O São Paulo entra em campo hoje, às 20h30, para tentar quebrar um tabu. Há seis anos o time não vence seus dois primeiros jogos no Campeonato Brasileiro.
O adversário a ser batido é o Gama, no estádio Serejão, em Taguatinga (DF).
A última vez que o São Paulo teve duas vitórias seguidas no início de suas campanhas no Brasileiro foi em 1996, quando derrotou a Lusa (2 a 1), na primeira rodada, e o Bahia (5 a 2), na segunda.
De lá para cá, a equipe do Morumbi tem começado suas participações no Nacional de maneira irregular. Em 1997, foram dois empates. No ano seguinte, perdeu para o arquiinimigo Palmeiras na estréia: 2 a 1. Na segunda partida, reabilitou-se com uma vitória sobre o Guarani.
Em 1999, o São Paulo começou o Brasileiro com uma goleada sobre o time que viria a ser o vice-campeão naquele ano: 5 a 1 no Atlético-MG. Mas no confronto seguinte, diante o Santos, sofreu uma derrota (3 a 2).
Em 2000, nos dois primeiros jogos na Copa João Havelange, obteve uma vitória e um empate (2 a 1 sobre o Santa Cruz e 1 a 1 com o Santos). No ano passado, o São Paulo apenas empatou seus dois primeiros confrontos, diante de Botafogo-SP e Gama -2 a 2 e 0 a 0, respectivamente.
O início no Nacional de 2001 foi ainda mais frustrante para o clube. A primeira vitória só aconteceu na quarta rodada (3 a 1 contra o Santa Cruz, no Morumbi).
Se conseguir quebrar essa escrita, o atual elenco são-paulino atenderá também a um pedido do técnico Oswaldo de Oliveira: "O importante é a regularidade", orienta o treinador, que se diz satisfeito com a maneira que seu time tem jogado, tanto nos amistosos de preparação como no jogo do último sábado, contra o Paysandu, quando, atuando com um jogador a menos, venceu o time paraense por 4 a 2.
Para o jogo de hoje, a única alteração no time titular será a entrada do zagueiro Wilson no lugar do argentino Ameli, expulso na estréia do Brasileiro-2002.
O meio-campo continuará a ser formado sem nenhum meia com características de armar as jogadas de ataque. O trabalho, mais uma vez, ficará a cargo de Kaká.
"Não tem problema porque o Reinaldo também volta e ajuda a armar", analisa o jogador.
Kaká se diz mais maduro depois de participar da Copa do Mundo-2002. Após a partida do último sábado, o atleta foi elogiado por ter "chamado o jogo para si".
"E não foi só pelo fato de o time estar com dez em campo. Mesmo com 11, eu vou chamar a responsabilidade para mim."



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