São Paulo, domingo, 15 de agosto de 2004

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Superfavoritismo é mito, segundo o treinador

DO ENVIADO A ATENAS

Combater a aura de favorito que o time conquistou em quadra nos últimos anos tem sido uma preocupação quase diária do técnico Bernardinho.
"Há uma crença, na minha opinião, um mito, de que o Brasil é o superfavorito. Há equipes com tanta condição de ganhar o ouro, como nós. Até mais que a gente, na minha opinião", disse o treinador antes de sair do Brasil.
Só que às vésperas da estréia, em entrevista após treino no ginásio em Faliro, ele se encaixou no perfil que combate ao dar a entender que espera ficar na Grécia até o último dia dos Jogos Olímpicos (29). O dia da decisão masculina do vôlei. "A gente tem ainda alguns ajustes a fazer. São 15 dias. Esperamos chegar ao final, ao 15º dia, melhor do que estamos hoje."
Para a estréia, diante da Austrália, Bernardinho só deve anunciar hoje os titulares.
Estão confirmados o levantador Ricardinho, o ponta Giba, o oposto André Nascimento, o meio-de-rede Gustavo e o líbero Escadinha. Dante e o capitão Nalbert, recuperado de cirurgia, disputam vaga na outra ponta. O favoritismo é do primeiro. O outro meio será Rodrigão ou André Heller.
O maior receio do técnico em relação ao rival é a estatura -os australianos, vigésimos no ranking mundial, têm média de 1,98 m, contra 1,94 m do líder Brasil.
O próximo jogo dos brasileiros é na terça-feira, contra a Itália. Na seqüência, pega ainda Holanda, Rússia e EUA. Os quatro primeiros do grupo passam às quartas-de-final, em mata-mata. (LC)


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