SÉRGIO RANGEL
da Sucursal do Rio

Sem animais ""estrangeiros" e desfalcado dos principais destaques do turfe nacional, o Grande Prêmio Brasil será disputado hoje à tarde no hipódromo da Gávea, na zona sul do Rio.
O GP Brasil é a mais tradicional prova do turfe do país. O páreo deverá ocorrer às 16h30.
Famoso pela rivalidade travada entre animais argentinos, chilenos e brasileiros na prova, o GP deste ano vai se esvaziar pela ausência do duelo internacional.
Neste ano, apenas quatro cavalos argentinos vão disputar a prova, mas nenhum deles foi inscritos por proprietários portenhos. Todos os quatro animais são de donos brasileiros e sempre realizaram campanha no país.
A prova também não terá os melhores animais do turfe nacional. O principal desfalque brasileiro será a égua Sweet Eternity, vencedora do GP São Paulo e tida como favorita. Ela foi vendida para o príncipe árabe Ahmed Salman, que tem cavalos nos EUA. A negociação foi fechada há menos de duas semanas. O preço ficou próximo a US$ 1 milhão, segundo a Folha apurou.
Os destaques do turfe paulista também não vão correr a prova.
Vinte animais vão disputar a bolsa de R$ 291 mil. O vencedor receberá R$ 130 mil. Os outros quatro melhores dividirão o restante da bolsa.
O GP Brasil também tem como atração os colunáveis que frequentam a tribuna de honra. Antes do início do páreo, haverá a escolha da mulher e do homem mais elegantes da tribuna de honra, além de um desfile que vai mostrar a evolução da moda.


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