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Uso político marca atividade
da Reportagem Local
O funcionamento dos bingos liberados pela Lei Pelé está sob suspeita de uso político.
Funcionários públicos denunciaram e o diretor de Administração e Finanças do Indesp, Luiz
Antônio Buffara, admitiu que dá
atendimento prioritário aos pedidos de credenciamento e autorização de bingo intermediados
por políticos.
A Lei Pelé estabelece uma série
de exigências técnicas para a concessão de bingos. Uma delas é que
o pedido para a realização de um
bingo eventual -entre os quais
estão os sorteios eletrônicos como
o do COB- deve ser apresentado
30 dias antes do sorteio.
Pela lei, cada extração necessita
de uma autorização nova.
Se, pela Lei Zico, aprovada em
1993, as casas de bingo predominavam, pela Lei Pelé, que a substituiu em 1998, o bingo eventual,
que pode ser feito pela TV, virou
moda. Segundos dados do Indesp, foram dadas sete autorizações para casas de bingo e 150 para bingos eletrônicos desde a posse de Greca há sete meses.
Mas esse segundo número pode
ser ainda maior pois só num dia
de agosto o ""Diário Oficial da
União" publicou 60 autorizações
para bingos eventuais.
Há também informações de que
Buffara está usando os bingos como maneira de arrecadar dinheiro para a próxima campanha eleitoral de seu chefe político, o ministro dos Esportes e Turismo,
Rafael Greca. Ambos negam que
isso seja verdade.
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