DA REPORTAGEM LOCAL

Os tablóides sensacionalistas europeus continuam faturando em cima da festa de arromba com a qual Michael Schumacher comemorou seu sexto título mundial, domingo, em Suzuka.
"Há muito tempo eu não bebia tanto", admitiu o piloto ao jornal alemão "Bild". "Foi uma grande festa. Quando estava no avião ao lado da Corinna [mulher do alemão], minha cabeça parecia um motor de mil cavalos. Ia, tranquilamente, a 1.900 rotações", disse.
Na festa, Michael, ao lado do irmão Ralf e do francês Olivier Panis, depredou uma sala da Toyota em Suzuka. Eles viraram uma geladeira e quebraram vidros. Ralf ainda teria jogado uma TV pela janela. Fotos da destruição foram publicadas anteontem pelo jornal inglês "The Sun".
O tablóide britânico voltou à carga ontem, publicando uma entrevista na qual Willi Weber, empresário de Schumacher, disse que o piloto esnobou a Ferrari em 1996, quando foi convidado a guiar pela escuderia italiana.
"Por que eu iria querer dirigir um daqueles carros vermelhos que vivo ultrapassando na pista com o meu Benetton?", teria dito o piloto a Weber.
Enquanto isso, Rubens Barrichello, companheiro de Schumacher na Ferrari, desembarcou ontem no Brasil. Ele falou por apenas dois minutos aos jornalistas.
"A temporada para mim foi ótima, fechei com chave de ouro. O que quero agora são férias."

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