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Sem meta, Palmeiras tenta ascender
Técnico quer seqüência vitoriosa e discorda de Juninho, que mira Libertadores
"Eu não sei nem se eu vou estar aqui daqui a cinco jogos", brinca Marcelo Vilar, que promete ofensividade em casa contra Atlético-PR
MÁRVIO DOS ANJOS
DA REPORTAGEM LOCAL
Na zona da pasmaceira do
Campeonato Brasileiro, o Palmeiras enfrenta o Atlético-PR,
às 18h10, com uma dúvida: que
alvo o time poderia realmente
ter até o final da competição?
Eliminar definitivamente o
risco de rebaixamento sempre
esteve em pauta no Parque Antarctica durante este ano. Nunca é demais lembrar que o time
começou a rodada deste fim de
semana a apenas quatro pontos
do primeiro rebaixado, o Corinthians. A dez rodadas do fim
do torneio, o perigo do descenso ainda pode ressurgir.
Mas a vitória sobre o Flamengo por 3 a 1, na última rodada, já empolga alguns jogadores a ponto de sonharem com
uma vaga na Libertadores.
Juninho é um dos que confiam nessa possibilidade. Lembra que, no ano passado, pouca
gente acreditava que o Palmeiras obteria uma vaga na elite
sul-americana de 2006. Por isso, acredita que vencer o Atlético-PR hoje é um grande passo,
já que os paranaenses têm o
mesmo número de pontos.
"Trata-se de um jogo essencial nesta reta final da competição e vale seis pontos. Se vencermos, garantimos três pontos e não deixamos o adversário
pontuar", afirmou o meia.
O técnico Marcelo Vilar, porém, não vai tão longe. Afirma
que tenta não passar nenhuma
meta sul-americana para o grupo. Indagado de novo sobre o
tema, o treinador brincou.
"Eu não sei nem se eu vou estar aqui daqui a cinco jogos, não
posso pensar em Libertadores.
O que a gente precisa é de uma
seqüência de vitórias", disse.
Contra o Atlético-PR, único
time brasileiro que ainda prossegue na disputa da Copa Sul-Americana, Vilar promete um
time audacioso no ataque, mas
admite que é preciso equilíbrio.
"Vamos atacar para ganhar, para fazer valer o mando de campo, para trazer a torcida para o
nosso lado. Mas não vamos de
qualquer maneira", afirmou
ele, respeitando o poder de
marcação da equipe rival.
O time deve repetir a formação que enfrentou o Flamengo,
num 4-4-2, com Francis, Marcinho Guerreiro e Marcelo
Costa exercendo uma forte
marcação no meio-campo.
A única diferença é que Roger Silva atua na vaga do ataque
de Marcinho, lesionado. Durante o último coletivo, anteontem, Wendel também foi
testado, substituindo Marcelo
Costa, para dar mais poder de
infiltração à equipe titular.
No gol, Diego Cavalieri. "Estamos dando ritmo de jogo ao
Marcos nos coletivos. Quando
ele estiver pronto, voltará. Mas
agora não há por que tirar o
Diego, que é uma das revelações do Brasileiro", disse Vilar.
Do lado do Atlético-PR, o técnico Oswaldo Alvarez vai usar
força máxima mesmo depois de
obter uma classificação duríssima na Sul-Americana contra o
River Plate (ARG) na última
quinta-feira, em Curitiba.
"Não podemos pensar em
poupar alguém. Estamos em
uma situação nada confortável
no Campeonato Brasileiro."
NA TV - Palmeiras x Atlético-PR
Sportv (menos para SP e RJ), ao
vivo, às 18h10
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