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Muricy encosta em Luxemburgo
São-paulino está próximo de ultrapassar palmeirense em aproveitamento nos pontos corridos
Com vantagem nos jogos diretos, técnico líder do Brasileiro tem sido superior a colega do time alviverde nos últimos três Nacionais
RODRIGO BUENO
RODRIGO MATTOS
DA REPORTAGEM LOCAL
Vanderlei Luxemburgo se diz
o melhor técnico do Brasil e coloca o são-paulino Muricy Ramalho como o segundo da lista.
Pelos números, é possível
apontar ascensão do rival.
Os dois dominam a era dos
pontos corridos no Brasileiro.
Muricy acumulou mais pontos
desde 2003 (423) por ter trabalhado em mais, mas Luxemburgo ainda leva a melhor em aproveitamento (62,4% x 60,5%).
Mas, nos últimos três anos, a
vantagem do mais caro treinador do país caiu bastante.
Matematicamente, há chance de Muricy ultrapassar Luxemburgo em aproveitamento
ainda neste ano. Para isso, teria
de vencer seus quatro jogos restantes e ver o palmeirense derrotado em todas suas partidas.
Próximas em aproveitamento, as campanhas revelam perfis distintos dos dois técnicos.
Com o time mais competitivo, Muricy perde menos -23%
dos jogos, contra 25% do adversário. Já Luxemburgo obtém
mais vitórias: 56,1% contra
52,4% do são-paulino.
Neste ano, Muricy está mais
perto da terceira conquista seguida do Nacional. Luxemburgo não conseguiu o tri -também ganho por Rubens Minelli.
Mas ainda é o mais vitorioso do
Brasileiro, com cinco títulos.
Quando a comparação é no
confronto direto, Muricy leva
vantagem sobre o palmeirense.
O técnico são-paulino acumula
nove vitórias contra seis do ex-treinador da seleção brasileira.
Há dois empates no histórico.
Neste ano, a disputa foi equilibrada: duas vitórias para cada
lado e um empate. Luxemburgo levou o Paulista, e Muricy lidera o Brasileiro. Repete-se os
últimos anos: o palmeirense é
tricampeão estadual, e o são-paulino quer o tri nacional.
Essa seqüência vitoriosa de
Muricy no Nacional fez com
que a CBF o colocasse num patamar acima do de Luxemburgo para uma possível substituição a Dunga no comando da seleção brasileira, segundo a Folha apurou. Ao contrário do rival, o são-paulino não se intitula o número 1, mas se defende.
"Também entendo um pouco
desta coisa", costuma dizer.
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