Diretoria vai oficializar seu protesto na CBF

THIAGO BRAGA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O Cruzeiro manteve a posição que havia expressado após a derrota por 1 a 0 para o Corinthians, anteontem, e promete protestar na CBF contra o trio de arbitragem, na próxima quarta-feira.
Para o diretor de futebol do clube celeste, Dimas Fonseca, uma punição aceitável para Sandro Meira Ricci, que apitou a partida, é de dois anos longe dos gramados.
"Não pode haver punição de brincadeira. O árbitro te tira do título e é afastado por uma, duas rodadas. Ou vai apitar na Série B. Tem que ter uma punição de dois anos. Ele, que é um aspirante à Fifa, tem que repensar sua carreira", declarou o dirigente.
Segundo Fonseca, a intenção da diretoria do clube mineiro ao fazer o protesto é fazer com que os erros sejam minimizados e evitar que outros clubes também sejam prejudicados na competição.
O diretor de futebol cruzeirense ainda falou que não teme nenhum tipo de punição.
"Represália maior do que a de ontem [anteontem] não pode haver. Foi muito escandaloso. Não estou preocupado com o que a CBF ou com o que os árbitros corporativistas possam fazer contra o Cruzeiro. Nossa preocupação é mostrar o que aconteceu", finalizou Fonseca.
O presidente do Cruzeiro, Zezé Perrella, que, após o jogo, insinuou que o árbitro havia sido comprado, teve sua declaração rebatida pelo mandatário corintiano Andres Sanchez. "Se ele falou isso, é um absurdo. Ele vai ter de provar", afirmou Andres.


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