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Romário tinha festa armada
da Sucursal do Rio
e do enviado ao Rio
O atacante vascaíno Romário
saiu rapidamente do Maracanã,
recusando-se a fazer declarações,
mas sua pressa não tinha como
motivo o destino que ele planejara secretamente: o Café do Gol.
A casa noturna, de sua propriedade, estava com uma festa marcada para comemorar o que o jogador imaginava ser sua primeira
conquista mundial por um clube
-ele ganhou a Copa de 94 com a
seleção brasileira.
Como Romário, o lateral Gilberto, que teve um pênalti defendido por Dida, nada falou.
Na terça, após a classificação
para a final, ele dissera que, quando o corintiano pula para o lado
da bola, "é quase impossível não
defender". Os dois são amigos.
Jogaram juntos no Cruzeiro.
A maioria dos jogadores do
Vasco considerou injusto o resultado. "Faz parte da vida", afirmou Amaral. "O problema é que
não soubemos aproveitar."
"O time mostrou ser guerreiro,
procurando o gol e lutando do
início ao fim", disse o zagueiro
Odvan. Ele substituiu o titular Júnior Baiano, contundido.
O vice-presidente de futebol do
Vasco, deputado Eurico Miranda
(PPB-RJ), pela primeira vez no
Mundial da Fifa não apareceu para dar entrevista.
Quando Hélton defendeu o pênalti de Marcelinho, Eurico abriu
os braços em direção ao céu. Seu
plano de promover o Vasco como campeão mundial teve de ser
arquivado.
(SR, RBu e MM)
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