São Paulo, Domingo, 16 de Janeiro de 2000


Envie esta notícia por e-mail para
assinantes do UOL ou da Folha
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Romário tinha festa armada

da Sucursal do Rio

e do enviado ao Rio

O atacante vascaíno Romário saiu rapidamente do Maracanã, recusando-se a fazer declarações, mas sua pressa não tinha como motivo o destino que ele planejara secretamente: o Café do Gol.
A casa noturna, de sua propriedade, estava com uma festa marcada para comemorar o que o jogador imaginava ser sua primeira conquista mundial por um clube -ele ganhou a Copa de 94 com a seleção brasileira.
Como Romário, o lateral Gilberto, que teve um pênalti defendido por Dida, nada falou.
Na terça, após a classificação para a final, ele dissera que, quando o corintiano pula para o lado da bola, "é quase impossível não defender". Os dois são amigos. Jogaram juntos no Cruzeiro.
A maioria dos jogadores do Vasco considerou injusto o resultado. "Faz parte da vida", afirmou Amaral. "O problema é que não soubemos aproveitar."
"O time mostrou ser guerreiro, procurando o gol e lutando do início ao fim", disse o zagueiro Odvan. Ele substituiu o titular Júnior Baiano, contundido.
O vice-presidente de futebol do Vasco, deputado Eurico Miranda (PPB-RJ), pela primeira vez no Mundial da Fifa não apareceu para dar entrevista.
Quando Hélton defendeu o pênalti de Marcelinho, Eurico abriu os braços em direção ao céu. Seu plano de promover o Vasco como campeão mundial teve de ser arquivado. (SR, RBu e MM)

Texto Anterior: Desgaste deve afastar Antônio Lopes
Próximo Texto: Fla festeja no hotel vascaíno
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.