São Paulo, segunda-feira, 16 de fevereiro de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Pressionado, Juninho diz que fica

DA REPORTAGEM LOCAL

Literalmente contra a parede no momento das entrevistas no vestiário, após a derrota para o São Paulo por 1 a 0, o técnico Juninho foi monossilábico ao responder sobre a sua queda quase certa.
Ao ser questionado se continuaria no cargo depois do resultado, ele foi seco: "Sim." Ele novamente foi econômico quando a pergunta veio de forma indireta. "Você foi informado de que não vai continuar à frente do Corinthians?", perguntou um repórter. "Não".
Cauteloso, Juninho afirmou que pretende se reapresentar amanhã para seguir o trabalho. "Amanhã [hoje] fico em casa, mas na terça [amanhã] sigo normalmente para trabalhar", falou o técnico.
O diretor técnico Roberto Rivellino, que atacou publicamente Juninho após a derrota para a Portuguesa, foi ao Morumbi, mas não apareceu no vestiário. Bastante criticado no clube, a atuação do ex-jogador no departamento de futebol vai estar na pauta da reunião, e, assim como Juninho, Rivellino corre risco de cair.
Reforçando a impressão de que algo deve mudar no clube, o dirigente Andrés Sanches confirmou que hoje vai haver reunião, mas tentou dar ao fato um ar de normalidade. "Não sei se técnica ou administrativamente, mas algo precisa mudar."
Já o vice Antonio Roque Citadini culpou a imprensa pelo mau momento. "Soube pela mídia que ele [Juninho] estava demitido. Não demiti ninguém, o clube não demitiu ninguém." (PGA E TA)



Texto Anterior: Apesar de protesto, clássico reúne 20 mil
Próximo Texto: Rogério festeja defesa "à Cuca"
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.