São Paulo, sábado, 16 de abril de 2005

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PAINEL FC

Encomenda
Amigos de Marcelo Teixeira ouviram do presidente santista que dificilmente Robinho deixará de ser vendido na metade de 2005. Mesmo assim, o dirigente afirmou na festa de aniversário do clube que o atacante ficará. Dizem que a promessa não passa de uma tentativa de enterrar o assunto durante a Libertadores.

Discurso pronto
A aposta na Vila Belmiro é que, quando tiver de anunciar a negociação, Teixeira jogará a responsabilidade no jogador. Dirá que a transferência é uma exigência de Robinho.

Melou
Uma cartada que poderia segurar o atacante no Brasil não deu certo. A Texaco ofereceu um contrato de três anos a Robinho, desde que ele ficasse todo esse período no país. O jogador disse "não, obrigado".

Ao vivo
O delegado André Mossiaro, que investiga o caso dos cheques da ISL desviados do Grêmio, interrompeu uma prisão ontem, em Santa Catarina, por causa de um telefonema. Esperava informações sobre a ação, mas era um pedido de entrevista. "Agora não, estou com o celular numa mão e uma arma apontada na outra", desculpou-se.

Boca fechada
Vices do Corinthians pediram para o colega Nesi Curi parar de divulgar datas em que espera receber ao menos US$ 10 milhões da MSI. O último prazo dado por ele venceu anteontem. O dirigente já cravou no mínimo cinco dias. Ouviu dos companheiros que perde credibilidade.

Bandeira branca
A comunidade Argentinos e Brasileiros Unidos, com 3.700 participantes no Orkut, faz campanha para impedir que o episódio envolvendo Grafite e Desábato amplie a rivalidade entre os dois países. Condena a atitude do zagueiro e diz que o ato não reflete a opinião dos argentinos.

Efeito Grafite
O abaixo-assinado do site www.racismonofutebol.org obteve 300 adesões em dois dias após o são-paulino acusar Desábato de ofensas racistas. A página, criada por 40 ONGs brasileiras, recebia em média 58 pedidos diários para que Fifa, Uefa e federação espanhola punam o racismo com rigor.

Acelerado
O projeto de lei que torna inafiançável o crime de injúria, acusação que fez Desábato passar duas noites na cadeia, será votado na quarta-feira pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado. O relator Rodolfo Tourinho (PFL-BA) disse ontem que dará parecer favorável. Ainda na semana que vem, pode ser aprovado pela Câmara.

Pela metade
O Botafogo assinou um contrato com a empresa Luso Arenas para a construção de um estádio e um CT, mas ainda tem dificuldade para materializar os dois sonhos. A empresa portuguesa vai se responsabilizar pelas obras. Mas conseguir os terrenos será obrigação do clube, que não tem dinheiro para comprá-los. Acumula cerca de R$ 140 milhões em dívidas.

Inflável
O compromisso prevê que a arena botafoguense terá capacidade para 26 mil torcedores. Depois, vai ser ampliada para 35 mil, segundo o presidente Bebeto de Freitas. Falta ainda o crivo do Conselho Deliberativo. Sem a aprovação do órgão, o contrato será considerado anulado.

Procura-se
Após deixar a seleção, Daniele Hypólito indicou ao Flamengo uma lista com seis nomes de técnicos para treiná-la. O escolhido deve ser anunciado em 15 dias, prazo em que o clube espera acertar parceria com a Prefeitura do Rio para virar um centro de excelência da ginástica.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do são-paulino Emerson Leão, à rádio Jovem Pan, sobre Maradona ter defendido Desábato da acusação de racismo contra o atacante Grafite:
- Acho que o Maradona está com o cérebro lesado por um monte de coisas que nós já sabemos quais são.

CONTRA-ATAQUE

France x França

O iraniano Kia Joorabchian, chefão da parceria Corinthians/ MSI, ainda não aprendeu a falar português. Diz entender muitas palavras, até arrisca algumas frases em público, mas não dispensa sua tradutora, Lia, uma morena que o acompanha desde que negociava o acordo com o clube do Parque São Jorge.
Anteontem, após a coletiva para comentar o resultado das investigações do Ministério Público sobre a parceria, Kia emendou animada conversa com os jornalistas. O papo seguia em ritmo acelerado até que a tradutora se atrapalhou.
- E o França, vem?, perguntou um repórter.
- Ele quer saber sobre a França, disse ela, em inglês.
Kia não entendeu, mas o mal-entendido foi desfeito ao explicarem à intérprete que se tratava de um atacante, e não do país.


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