DA REPORTAGEM LOCAL

Antônio Carlos, o atual chefe do zagueiro Danilo no Palmeiras, também já esteve envolvido em um caso de racismo, em 2006.
Na ocasião, ele ainda era jogador e defendia o Juventude de Caxias do Sul.
Em um jogo contra o Grêmio, pelo Gaúcho, um gesto seu alisando com o dedo seu braço, como se quisesse mostrar a cor da pele, diante do volante negro Jeovânio, foi interpretado como uma ato racista.
Antônio Carlos se desculpou pelo incidente e negou qualquer intenção racista em seu ato, mas acabou foi punido pelo TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) do Rio Grande do Sul, que o suspendeu dos gramados por 120 dias e mais quatro jogos -pena, depois, reduzida. A punição não foi por racismo, e sim por agressão física e atitude antidesportiva.
O Ministério Público gaúcho também entrou no caso, a fim de obter punição na Justiça comum.
Antônio Carlos aceitou acordo em que se comprometia por dois anos a distribuir folhetos nos jogos em Caxias do Sul com a frase "Somos todos iguais, diga não ao racismo".
"O que aconteceu comigo ficou arquivado no passado", disse Antônio Carlos após o jogo de ontem.
Esse não foi o único episódio racista envolvendo o Juventude. O goleiro corintiano Felipe disse ter sido ofendido no estádio do time. o Alfredo Jaconi, em jogo da Série B em 2008.


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