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São Paulo, sexta-feira, 16 de maio de 2003

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Brasileiro vive temporada fora de seus padrões

DA REPORTAGEM LOCAL

Gustavo Kuerten, 26, cansou de se referir a 2002 como um ano atípico por causa da cirurgia no quadril direito, mas é a atual temporada que mais se afasta do considerado normal na carreira do brasileiro.
A má fase de Kuerten na época mais importante para os especialistas na terra batida contrasta muito com o início de temporada do tricampeão de Roland Garros.
Guga iniciou 2003 com o título do Torneio de Auckland, disputado em quadra dura.
Ao vencer o torneio neozelandês, o brasileiro quebrou um pequeno tabu: pela primeira vez em sua carreira, ele foi campeão em janeiro.
Kuerten sempre reclamou dos primeiros torneios do ano por causa da falta de ritmo.
O que se manteve intacto foi a falta de resultados na Austrália. Apesar de chegar ao país de Lleyton Hewitt (líder do ranking) mais impulsionado do que nunca, Guga não conseguiu fugir da escrita de nunca ter superado a segunda rodada no primeiro Grand Slam da temporada e perdeu para o tcheco Radek Stepanek, então o 69º do ranking, seu segundo adversário em Melbourne.
A temporada anômala de Guga, porém, continuou.
Em fevereiro, ele parou nas semifinais de Acapulco e Buenos Aires, torneios disputados no saibro nos quais havia sido campeão em 2001.
Em março, chegou à decisão do Masters Series de Indian Wells, em quadra dura, no qual nunca havia conseguido passar da terceira rodada.
E, no início deste mês, caiu pela primeira vez na estréia do Masters Series de Roma, torneio no qual registrava 83,3% de aproveitamento. (FI)


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