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Brasileiro vive
temporada fora
de seus padrões
DA REPORTAGEM LOCAL
Gustavo Kuerten, 26, cansou
de se referir a 2002 como um
ano atípico por causa da cirurgia no quadril direito, mas é a
atual temporada que mais se
afasta do considerado normal
na carreira do brasileiro.
A má fase de Kuerten na época mais importante para os especialistas na terra batida contrasta muito com o início de
temporada do tricampeão de
Roland Garros.
Guga iniciou 2003 com o título do Torneio de Auckland,
disputado em quadra dura.
Ao vencer o torneio neozelandês, o brasileiro quebrou
um pequeno tabu: pela primeira vez em sua carreira, ele foi
campeão em janeiro.
Kuerten sempre reclamou
dos primeiros torneios do ano
por causa da falta de ritmo.
O que se manteve intacto foi a
falta de resultados na Austrália.
Apesar de chegar ao país de
Lleyton Hewitt (líder do ranking) mais impulsionado do
que nunca, Guga não conseguiu fugir da escrita de nunca
ter superado a segunda rodada
no primeiro Grand Slam da
temporada e perdeu para o
tcheco Radek Stepanek, então
o 69º do ranking, seu segundo
adversário em Melbourne.
A temporada anômala de
Guga, porém, continuou.
Em fevereiro, ele parou nas
semifinais de Acapulco e Buenos Aires, torneios disputados
no saibro nos quais havia sido
campeão em 2001.
Em março, chegou à decisão
do Masters Series de Indian
Wells, em quadra dura, no qual
nunca havia conseguido passar
da terceira rodada.
E, no início deste mês, caiu
pela primeira vez na estréia do
Masters Series de Roma, torneio no qual registrava 83,3%
de aproveitamento.
(FI)
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