RENAN CACIOLI
DA REPORTAGEM LOCAL

O meia Valdivia, que sempre disse que uma conquista o colocaria na história do Palmeiras, pode fazer as malas e sair do clube quando desejar.
Com o Nacional no início, o título paulista deixou o jogador com o sentimento de dever cumprido no Parque Antarctica.
"Sempre falei que não adianta jogar quatro partidas boas mas não conseguir um título. Quando chegar o dia em que eu sair do Palmeiras, ninguém vai falar que eu fui somente mais um jogador", disse.
Esse dia do adeus parece cada vez mais próximo. O atleta, que não esconde o desejo de atuar na Espanha, pode sair do clube no meio do ano, quando for aberta a janela de transferências para a Europa.
Apesar de ter o nome gritado no estádio tanto ou até mesmo mais do que o do goleiro Marcos, o jogador não se considera um ídolo. "Sou uma pessoa mais realizada. Ídolo é o Marcão. Espero ser lembrado como ídolo, mas ainda não me sinto um."
Brincalhão, ontem seu alvo foi o prêmio que o atacante Alex Mineiro receberia por ter sido o artilheiro do Paulista.
"Ainda estamos esperando o prêmio do Alex", disse ele sobre os cerca de R$ 300 mil que o companheiro ganharia da federação paulista pelo feito.
A entidade emitiu nota oficial negando a existência do prêmio. Alex ficou "inconformado", segundo um membro do Palmeiras. O camisa 9 repartiria a bolada com o elenco e com funcionários do clube.
Ontem, a CBF anunciou que as duas partidas contra a Portuguesa, nos dias 25 de maio e 31 de agosto, serão no Pacaembu. A entidade diz em seu site que a decisão foi tomada em acordo entre os clubes e mediada pela FPF em decorrência da limitação de 5 mil ingressos para o duelo marcado no Canindé imposta pelo Contru.


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