São Paulo, terça-feira, 16 de junho de 2009

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Zidan assusta brasileiros e reaviva memórias ruins

DOS ENVIADOS A BLOEMFONTEIN

O sobrenome e os dois gols marcados ontem lembraram Zinedine Zidane, o mais famoso carrasco da seleção brasileira nos últimos anos.
Mas param por aí as semelhanças entre o atacante Mohamed Zidan, 27, com o astro francês que foi o maior responsável pelas derrotas brasileiras nas Copas de 1998 e 2006.
O egípcio sempre foi bem de vida e teve a chance de começar a carreira em um clube da Dinamarca em uma viagem de negócio de seu pai, um empresário do ramo de autopeças. Zidane, de família de imigrantes argelinos, teve uma infância pobre no sul da França.
Zidan também não mostra a mesma aversão às câmeras de Zidane. Ontem, após os dois gols e ser eleito o melhor do jogo, ele deu entrevistas em alemão e inglês fluentes.
E ainda deu uma bela demonstração de "fair play" ao comentar o controverso lance do pênalti que deu a vitória ao Brasil já perto do final do jogo.
"O juiz sinalizou que havia marcado escanteio. Mas ele recebeu uma informação de fora. Contaram a ele que foi pênalti. É claro que você tem que ser justo, e foi pênalti mesmo", falou Zidan, que, no entanto, não considerou o placar final justo.
"Eu estou orgulhoso de ter feito dois gols. Mas merecíamos pelo menos ganhar um ponto hoje", falou o atacante.
Lembrado que foi destaque contra o Brasil assim como Zidane, Zidan reverenciou o francês de origem árabe.
"Foi um dos maiores da história, sempre procurei me espelhar nele. Não por causa da semelhança com o nome, mas pelo futebol. Um dia espero chegar perto do que ele foi", comentou Zidan. (EAR E PC)


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