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Zidan assusta brasileiros e reaviva memórias ruins
DOS ENVIADOS A BLOEMFONTEIN
O sobrenome e os dois gols
marcados ontem lembraram
Zinedine Zidane, o mais famoso carrasco da seleção brasileira nos últimos anos.
Mas param por aí as semelhanças entre o atacante Mohamed Zidan, 27, com o astro
francês que foi o maior responsável pelas derrotas brasileiras
nas Copas de 1998 e 2006.
O egípcio sempre foi bem de
vida e teve a chance de começar
a carreira em um clube da Dinamarca em uma viagem de negócio de seu pai, um empresário do ramo de autopeças. Zidane, de família de imigrantes argelinos, teve uma infância pobre no sul da França.
Zidan também não mostra a
mesma aversão às câmeras de
Zidane. Ontem, após os dois
gols e ser eleito o melhor do jogo, ele deu entrevistas em alemão e inglês fluentes.
E ainda deu uma bela demonstração de "fair play" ao
comentar o controverso lance
do pênalti que deu a vitória ao
Brasil já perto do final do jogo.
"O juiz sinalizou que havia
marcado escanteio. Mas ele recebeu uma informação de fora.
Contaram a ele que foi pênalti.
É claro que você tem que ser
justo, e foi pênalti mesmo", falou Zidan, que, no entanto, não
considerou o placar final justo.
"Eu estou orgulhoso de ter
feito dois gols. Mas merecíamos pelo menos ganhar um
ponto hoje", falou o atacante.
Lembrado que foi destaque
contra o Brasil assim como Zidane, Zidan reverenciou o francês de origem árabe.
"Foi um dos maiores da história, sempre procurei me espelhar nele. Não por causa da
semelhança com o nome, mas
pelo futebol. Um dia espero
chegar perto do que ele foi", comentou Zidan.
(EAR E PC)
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