São Paulo, sexta-feira, 16 de julho de 2010

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Reforços para 2010 mofam no banco de reservas são-paulino

Mais da metade das 13 novidades serve só como opção, e outras 3 já deixaram o clube

DE SÃO PAULO

O São Paulo contratou mais que um time completo para 2010. Até agora, o clube apresentou 13 reforços, para quase todas as posições -só não contratou um goleiro.
Mas o clube mostra que errou a mão em suas contratações: três dos 13 reforços já foram embora, só três são titulares, e o resto, inclusive jogadores contratados como estrelas, são assíduos no banco. Ou nem isso.
Na derrota para o Avaí, anteontem, só três jogadores que chegaram neste ano iniciaram a partida: Alex Silva, Rodrigo Souto e Fernandão.
Cléber Santana, que retornou do futebol espanhol como aposta do presidente são--paulino, Juvenal Juvêncio, começou na reserva e entrou durante o segundo tempo.
O volante estava prestes a sair, seguindo os passos de Cicinho, Léo Lima e André Luis, que chegaram no início do ano e já deixaram o clube. Mas ficou e é tratado como "opção" por Ricardo Gomes.
Outros dois jogadores que chegaram com status de estrelas foram Fernandinho e Marcelinho Paraíba. O primeiro veio como a revelação do Brasileiro-2009. O segundo foi destaque do campeonato, atuando pelo Coritiba.
Mas, neste ano, pouco fizeram no time do Morumbi. Inclusive, Marcelinho nem sequer foi relacionado para o confronto contra o Avaí.
O mesmo ocorre com Carlinhos Paraíba e Carleto, que raramente vão para os jogos.
O fracasso da maioria dos reforços é visto também na escalação. Ricardo Gomes vem preferindo improvisar a contar com novidades.
Contra o Avaí, por exemplo, o técnico escalou Richarlyson, meio-campista de origem, na zaga. Preferiu o volante a zagueiros de origem do elenco, como Xandão, Renato Silva e Samuel.
Mas, para isso, precisou mudar o posicionamento de Miranda. Em vez de atuar pelo lado esquerdo, o zagueiro jogou pela direita. Alex Silva, que frequentemente joga ali, atuou na sobra. Não deu certo: a defesa não foi bem, e o São Paulo sofreu dois gols.
O grande volume de contratações, a maioria sem o retorno previsto, é uma das razões para a falta de reforços neste meio de ano -só Samuel foi contratado. A diretoria, entretanto, ainda busca ao menos um lateral direito, setor carente da equipe.


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