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Técnico alemão pede desculpas
das agências internacionais
O treinador da seleção alemã,
Berti Vogts, pediu ontem oficialmente desculpas ao suíço Joseph
Blatter, novo presidente da Fifa,
depois de ter feito críticas, a quase
duas semanas, à entidade que rege
o futebol mundial.
Vogts havia declarado, após a
partida em que sua equipe foi eliminada pela Croácia nas quartas-de-final da Copa do Mundo,
que o juiz do jogo, o norueguês
Rune Pedersen, e a Fifa teriam impedido a Alemanha de prosseguir
na competição.
O treinador alemão, que foi
mantido no cargo mesmo após o
seu segundo fracasso em Copas do
Mundo, falou por telefone com
Joseph Blatter.
"Berti Vogts mostrou seu autêntico espírito esportivo. Sempre
tive estima por ele, como técnico e
como pessoa. Tivemos uma conversa muito agradável e, para
mim, esse assunto está agora encerrado", disse Blatter, perdoando
o técnico alemão.
O novo presidente da Fifa havia
dito após as declarações iniciais de
Vogts que "a seleção alemã está
entre os piores perdedores", lembrando que outras equipes abandonaram a Copa do Mundo com
uma outra postura.
Os alemães perderam por 3 a 0
da Croácia, mas tiveram um jogador expulso no primeiro tempo, o
zagueiro Worns, quando o jogo
ainda estava empatado.
"Os outros podem dar golpes,
cuspir na cara, mas somos nós que
recebemos os cartões", reclamou
Vogts, na ocasião.
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