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São Paulo, sábado, 16 de agosto de 2003

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PAN E CIRCO

O almirante do Pan

JOSÉ ROBERTO TORERO
COLUNISTA DA FOLHA

A batalha do Pan está em fase de encerramento. Os exércitos se retiram, os combatentes voltam exaustos para casa e é hora de escolher quem será condecorado como nosso maior herói.
Quando os Jogos começaram, tinha certeza de que este seria o general Bernardinho, mas seu pelotão acabou sucumbindo diante do inimigo mais fraco.
Robert Scheidt mais uma vez provou ser um estrategista invencível, e Hugo Hoyama não nos decepcionou. Houve Rogério Romero, o nadador que venceu o tempo, e Hudson de Souza, nosso primeiro ouro. Apesar deles, para mim o herói do Pan foi Gustavo Borges.
Gustavo, nosso recordista em ouros, não se destaca apenas pelo trio de medalhas desta edição dos jogos (uma de cada cor), mas por ter alcançado o número de 18 condecorações em Jogos Pan-Americanos. Dezoito!
Não é qualquer um que deixa o campo de batalha, digo, a água de batalha com êxitos. Sozinho, nosso almirante já obteve mais medalhas que vários países.


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