São Paulo, terça-feira, 16 de agosto de 2005

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Sob Parreira, craque amarga sua maior seca

DO ENVIADO A SPLIT

O relacionamento abalado não é o única ponto em que Ronaldo está em dívida com Carlos Alberto Parreira.
Nenhum outro técnico viu o atacante ser tão pouco produtivo com a camisa amarela como Parreira. Na sua terceira passagem pela seleção, o treinador escalou Ronaldo 22 vezes. Nessas partidas, ele marcou 11 gols. A média de 0,50 fica bem abaixo do que o centroavante realizou sob outros comandos.
Com Luiz Felipe Scolari, teve a fantástica média de 0,9 gol por jogo. Com Vanderlei Luxemburgo, seu atual técnico no Real Madrid, a marca foi de 0,7. Com o agora coordenador Zagallo, 0,6.
Ronaldo não balança as redes pela seleção desde outubro passado, quando marcou dois diante da Venezuela. De lá para cá, fez quatro jogos. Se também passar em branco amanhã, igualará sua maior seca pelo Brasil.
Ele volta à seleção da forma que queria. Dispensado dos últimos jogos, teve quase 40 dias de férias. Já está treinando há mais de um mês com seu clube. Junto com Júlio Baptista e Roberto Carlos, companheiros de Real, Ronaldo foi para Split em um jato fretado pelo clube. Atrasou o reencontro com Parreira. "Ainda não falei com ele", disse o técnico ontem na porta do hotel que abriga o Brasil. (PC)

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