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Sob Parreira, craque amarga sua maior seca
DO ENVIADO A SPLIT
O relacionamento abalado
não é o única ponto em que
Ronaldo está em dívida com
Carlos Alberto Parreira.
Nenhum outro técnico viu
o atacante ser tão pouco produtivo com a camisa amarela como Parreira. Na sua terceira passagem pela seleção,
o treinador escalou Ronaldo
22 vezes. Nessas partidas, ele
marcou 11 gols. A média de
0,50 fica bem abaixo do que
o centroavante realizou sob
outros comandos.
Com Luiz Felipe Scolari,
teve a fantástica média de 0,9
gol por jogo. Com Vanderlei
Luxemburgo, seu atual técnico no Real Madrid, a marca foi de 0,7. Com o agora
coordenador Zagallo, 0,6.
Ronaldo não balança as redes pela seleção desde outubro passado, quando marcou dois diante da Venezuela. De lá para cá, fez quatro
jogos. Se também passar em
branco amanhã, igualará sua
maior seca pelo Brasil.
Ele volta à seleção da forma que queria. Dispensado
dos últimos jogos, teve quase 40 dias de férias. Já está
treinando há mais de um
mês com seu clube. Junto
com Júlio Baptista e Roberto
Carlos, companheiros de
Real, Ronaldo foi para Split
em um jato fretado pelo clube. Atrasou o reencontro
com Parreira. "Ainda não falei com ele", disse o técnico
ontem na porta do hotel que
abriga o Brasil.
(PC)
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